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Vídeo: Assassino de professora diz que não se lembra do crime e que é um homem bom


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Ueliton Aparecido Silva, 35 anos, o assassinato da professora Joselita Félix da Silva, 47 anos, prestou mais um depoimento na Delegacia de Homicídios de Porto Velho na manhã desta sexta-feira (22), a pedido do delegado responsável pelas investigações, Júlio César Árabe. Ele estava acompanhado por quatro advogados. 

P U B L I C I D A D E

De acordo com o delegado, Ueliton Aparecido não respondeu aos seus questionamentos e permaneceu calado, mas para a imprensa, o acusado resolveu falar e contar sua versão. 

Ao ser questionado sobre os áudios que a vítima enviou a amigas de trabalho no dia em que foi agredida por Ueliton, afirmando que ele era violento e ciumento, o criminoso negou a conduta e disse que as palavras eram da ex-esposa, não dele. 

Sobre o crime, Ueliton afirmou que perdeu a cabeça e atribuiu o crime a um erro humano e que está arrependido. “Eu não queria matar minha esposa e eu amava muito ela”, disse o acusado. 

O criminoso afirmou não se recordar de ter invadido a casa do ex-sogro e tentar matá-lo a pauladas. Os policiais militares que o prenderam em flagrante ao encontra-lo dentro da casa com um pedaço de madeira na mão, disseram que ao chegar à residência, eles avistaram marcas de sangue na varanda. Ueliton teria tentado lavar o local para ocultar os vestígios, mas não conseguiu. 

Após ser preso na última sexta-feira (15), por lesão corporal praticado contra a vítima, o delegado plantonista estipulou a fiança de R$ 4 mil para liberar o criminoso e foi paga pela família. “A fiança foi paga com o dinheiro que eu tenho guardado e também será utilizado para me manter dentro cadeia. O dinheiro também será para pagar os advogados”, afirmou. 

Testemunhas informaram que o criminoso teria contratado um mototáxi para levá-lo até a residência do ex-sogro, onde também estava Joselita Felix, mas ele continuou afirmando que não se lembra de nada. O assassino ainda alegou ainda que há alguns anos teria levado um tiro na cabeça, ficou com problemas psicológicos e toma remédio controlado. 

Para a imprensa, Ueliton afirmou que o seu relacionamento com Joselita Felix era tranquilo, eles nunca tinham brigado e que até café na cama ele servia para a ex-esposa. O carro que a vítima possuía foi comprado com a ajuda financeira dele, de acordo com a versão. 

O crime

O assassino Ueliton Aparecido Silva, 35 anos, foi preso em flagrante nas primeiras da manhã do último domingo (17), após matar a ex-esposa, a professora Joselita Félix da Silva, 47 anos, com várias pauladas, em Candeias do Jamari. Ele ainda tentou matar o ex-sogro, um senhor de 74 anos, identificado como Francisco Félix da Silva, socorrido em estado grave ao Pronto Socorro João Paulo II. 

A saga criminosa de Ueliton, no entanto, começou no dia anterior. O homem agrediu e ameaçou a ex-esposa na Avenida Amazonas, bairro Tiradentes em Porto Velho. Preso por lesão corporal por violência doméstica, ele ainda fez várias ameaças de morte contra Joselita na frente dos policiais, que narraram os fatos na ocorrência. Mesmo assim, o delegado responsável liberou o assassino após ele pagar a fiança de R$ 4 mil. 

A mulher, temendo pela vida, foi procurar ajuda na casa do pai, em Candeias do Jamari, mas o criminoso a seguiu até o local e cometeu o crime.

A Polícia Militar recebeu a denúncia para comparecer na residência, localizada na Rua 21 de Abril, Bairro União, região central de Candeias do Jamari, onde um vizinho relatava ter ouvido gritos de socorro e viu o criminoso arrastando a vítima toda suja de sangue.

Quando os policiais chegaram à frente da casa, tudo parecia estar tranquilo, mas eles decidiram entrar em um lava jato que fica ao lado da casa e ao subir no muro, avistaram marcas de sangue na varanda, arrombaram a porta dos fundos e flagraram o suspeito ainda com um pedaço de madeira nas mãos.

Preso, Ueliton disse que presenciou a mulher saindo de um motel com outro homem e a assassinou. O ex-sogro tentou evitar e acabou sendo também atacado com golpes na cabeça.

Vídeo: Assassino de professora diz que não se lembra do crime e que é um homem bom

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