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Vereadores assinam requerimento para criação de CPI que vai investigar medicamentos vencidos em Cuiabá


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O vereador Lilo Pinheiro (PDT) apresentou requerimento para abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a denúncia sobre medicamentos vencidos no Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC) na sessão desta terça-feira (27). Ao todo, 13 vereadores assinaram o requerimento.

P U B L I C I D A D E

Medicamentos vencidos para o tratamento da Covid-19 foram encontrados no Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá, na sexta-feira (23). A situação foi mostrada por um grupo de vereadores, que fez uma visita ao local.

“Nós fizemos o requerimento para abertura dessa comissão para que a gente possa investigar a aquisição, o armazenamento e a distribuição dos medicamentos e insumos para as unidades básicas de saúde de Cuiabá”, afirmou Lilo Pinheiro.

“Queremos fazer um trabalho sereno, sem politicagem, descobrir o que aconteceu, até para evitar futuramente possa acontecer esse descarte de medicamentos vencidos em Cuiabá”, explicou Lilo.

Nesta terça-feira, a secretária de Saúde de Cuiabá, Ozenira Félix, esteve na Câmara e prestou esclarecimentos sobre o caso.

“Não estamos minimizando o problema. Vamos apurar e vamos disponibilizar aos órgãos de controle. Ainda não temos o resultado da apuração”, afirmou.

Ela esclareceu que uma sindicância já foi aberta para apurar de quem é a responsabilidade pelo fato.

“Temos sido absolutamente transparentes e deixamos abertos todas as nossas unidades. Nós nunca quisemos esconder nada. Se quiséssemos, pegávamos aqueles medicamentos vencidos e jogávamos fora. Não fizemos isso”, afirmou.

A secretária afirmou que a conclusão dos trabalhos será entregue ao Tribunal de Contas Estadual (TCE), à Delegacia de Combate à Corrupção e à Câmara de Cuiabá.

“Eu não tenho as respostas. Estamos na fase de levantamento. Há essa necessidade de fazer esse processo sigiloso para não expor servidores que não têm nenhuma ligação com o problema”.

Segundo Ozenira, assim que assumiu a pasta, em outubro de 2020, houve a determinação para a apuração do caso.

G1.globo.com

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