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Venezuelanos indígenas acampam perto de rodoviária de Cuiabá e se recusam a ir para Pastoral do Migrante, diz prefeitura


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Um grupo de imigrantes venezuelanos estão acampados nas proximidades da Rodoviária Engenheiro Cássio Veiga de Sá, em Cuiabá, desde o dia 1º de janeiro. Uma equipe da Secretaria de Assistência Social do município foi até o local na sexta-feira (10) e os orientou a irem para o abrigo da Pastoral do Migrante, no entanto, de acordo com a prefeitura, eles se recusaram.

P U B L I C I D A D E

Os venezuelanos são de origem indígena e alegam sofrer preconceito por parte dos outros imigrantes por causa disso.

Aos assistentes sociais o representante do grupo contou que a resistência está relacionada às suas origens indígenas.

No entorno da rodoviária encontram-se cerca de 20 pessoas, incluindo três crianças.

A equipe deu as orientações necessárias para a regularização deles no país, assim como sobre o apoio dado pela Pastoral do Migrante na busca por emprego e na confecção de documentos.

O trabalho, acompanhado pelo Conselho Tutelar, também leva orientações sobre os riscos aos quais as crianças estão expostas. Agora, cadastrados no sistema da secretaria, eles deverão ser levados à Pastoral na próxima semana, para que possam dar entrada na carteira de trabalho.

Atualmente, 327 crianças venezuelanas, haitianas, peruanas, bolivianas, angolanas, japonesas, inglesas ou de outras nacionalidades estão matriculadas nas 163 unidades educacionais da rede municipal de Cuiabá.

A Secretaria de Assistência Social informou que estão sendo oferecidos cursos de qualificação. gratuitamente.

Mas, para ter acesso ao projeto Qualifica 300, é preciso possuir registro no Cadastro Único, porta de entrada para os programas sociais, e ter o Número de Inscrição Social (NIS).

G1

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