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‘Vacina é vida’, diz terapeuta paraense que venceu três vezes a Covid-19


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O terapeuta ocupacional, Marcos Antônio Júnior, de 22 anos, contraiu três vezes a Covid-19 desde o início da pandemia. Morador do bairro do Parque Verde, em Belém, ele afirma que “vacinas salvam vidas”. Ele já tomou as três doses do imunizante.

P U B L I C I D A D E

“A vacina trouxe uma esperança para podemos retornar nossas atividades, poder viver novamente parecido com antes da pandemia, mas mesmo assim a gente ainda precisa ter os cuidados”, conta.

 

Nesta quarta-feira (19), o g1 Pará publica três histórias sobre o início da vacinação contra Covid-19 no estado.

Marcos Antônio teve a doença pela primeira vez em meados de abril de 2020, quando ele e a mãe cuidavam da avó, infectada com o coronavírus. “Nenhum de nós tínhamos a dose da vacina ainda não tinha sido lançada. Os sintomas foram medianos em todos nós”, relembra.

Já a segunda, ele já estava com a primeira dose aplicada no braço. “Foi em outubro de 2021, achava que era um resfriado. Como trabalho com crianças, tive que fazer o exame para retomar as atividades sem oferecer risco para ninguém. Fui diagnosticado novamente e os sintomas eram bem parecidos. Febre alta, dor de cabeça, forte, coriza, tosse seca, e o cansaço sempre presente”.

“A terceira vez foi em janeiro de 2022. Comecei a sentir sintomas e no último domingo, fui positivado de novo”, relata.

O terapeuta ocupacional conta que já está com a terceira dose e que os sintomas são mais leves. “O cansaço já não está mais tão presente, e era a coisa que mais me preocupava desde a primeira vez que peguei Covid”.

“Os sintomas variaram bastante da primeira até a terceira vez que tive Covid, então eu acho que isso é muito bom de ver o quanto a vacina pode ajudar”.

A avó de Marcos foi a primeira da família a vacinar. Depois a mãe, seguida dele. “Nas vezes que foram com elas e as comigo, foi o mesmo sentimento: alegria. Mas também tristeza ao mesmo tempo, pois quantas pessoas não puderam ter oportunidade de tomar a vacina?”

“É muito importante a gente, como jovens, que temos conhecimento, estudamos, fazemos graduação, levarmos essa orientação para outras pessoas. Então, sempre que eu tomava alguma dose de vacina, eu postava, mandava vídeo, mostrava para as pessoas do meu bairro, para que as pessoas entendessem que não é nenhum bicho de sete cabeças, que a vacina veio para nos ajudar e para nos salvar (…)”.

“Porque a vacina é vida, então eu acho que esse é o sentimento que prevalece desde a primeira dose até a dose de reforço”.

 

Até a manhã desta quarta-feira, foram aplicadas no Pará 11.960.228 doses contra a Covid-19. Foram 5.921.604 na 1ª dose; 5.433.828 na 2ª dose; e 604.796 na dose de reforço.

G1.globo.com

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