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Uso de benzodiazepínicos aumenta o risco de Alzheimer


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Os benzodiazepínicos compõem uma classe de medicamentos muito utilizados para combater a insônia e ansiedade. É relativamente comum o uso crônico dessas drogas em pessoas de idade, apesar das diretrizes internacionais recomendarem o uso somente por períodos curtos.

P U B L I C I D A D E

Estudos têm demonstrado que mesmo o uso esporádico produz um efeito agudo prejudicial à memória e cognição.

A demência é uma das principais causas de invalidez e dependência nas pessoas de idade e afeta mais de 36 milhões de pessoas no mundo todo. O problema toma uma dimensão ainda maior com o aumento da expectativa média de vida da população.

Recentemente foi publicada uma pesquisa na revista médica British Medical Journal que investigou a relação entre o risco de doença de Alzheimer e a utilização de benzodiazepínicos. Em um estudo classificado como caso-controle uma amostra de 1796 indivíduos com diagnóstico de Alzheimer foi comparada com um grupo controle de 7184 pessoas sem a doença. O uso de benzodiazepínicos nos últimos 5 anos foi computado em ambos os grupos.

Os resultados demonstraram uma forte correlação entre o uso prévio de benzodiazepínicos e o risco do indivíduo desenvolver doença de Alzheimer. Risco este que pode aumentar em 50% comparado com os indivíduos que não usaram o medicamento. A associação é maior quanto maior o uso. Por outro lado, os participantes que utilizaram a medicação por menos de três meses não tiveram risco aumentado.

Esses resultados alertam que, mesmo sendo esta medicação importante no tratamento de insônia e ansiedade, principalmente em pessoas de idade , seu uso deve ser por um tempo curto, não devendo ultrapassar três meses.

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