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Tragédia: Chega ao quarto dia buscas a possíveis vítimas de queda de ponte na Alça Viária


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Chegou ao quarto dia na manhã desta terça-feira (9) as buscas a possíveis vítimas com a queda de parte da terceira ponte da Alça Viária, complexo viário que liga o nordeste do Pará à região metropolitana de Belém. Equipes do Corpo de Bombeiros e da Marinha atuam na área do rio Moju desde o acidente.

P U B L I C I D A D E

Uma balsa que transportava irregularmente rejeitos de dendê colidiu contra um dos pilares de sustentação da ponte na madrugada de sábado (6). De acordo com a Capitania dos Portos, a colisão causou o desabamento de cerca de 200 metros da estrutura, que possuía 860 metros de comprimento e 23 de altura. Com a batida, quatro pilares caíram.

Testemunhas informaram ao governo terem visto dois carros caírem no rio. Mas, até a noite de segunda-feira (8), ninguém havia procurado a polícia para registrar desaparecidos naquela região. O inquérito policial está sob sigilo.

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O que se sabe até agora

Embarcação irregular

As investigações apontam que a embarcação que colidiu com a estrutura da ponte não tinha licença para o transporte da carga. Ela levava resíduos de dendê.

O inquérito, conduzido pela Divisão de Investigação e Operações Especiais (Dioe), também revela que a balsa fazia o trajeto com excesso de peso.

“A quantidade da carga, de aproximadamente duas toneladas, foi crucial para o acidente ocorrer, aliado à corrente intensa da maré naquele momento”, afirmou o delegado-geral da corporação, Alberto Teixeira, na noite de domingo.

Segundo a Capitania dos Portos, estava proibida a navegação de embarcações naquela região no horário do acidente.

Alberto Teixeira informou ainda que os pontos cruciais da investigação são as causas que levaram a balsa a colidir com a ponte e se houve negligência por parte de quem conduzia ou contratou o transporte.

A polícia já ouviu representantes da empresa que realizava o transporte da carga, testemunhas do incidente, tripulantes e o comandante da embarcação.

Foram feitos exames toxicológicos por peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) nos tripulantes, mas não foi identificada a presença de nenhuma substância entorpecente.

Em nota, a Associação Brasileira de Produtores de Óleo de Palma (Abrapalma), instituição que agrega o setor de produtores de óleo de palma sustentável, manifestou apoio para a correta apuração sobre o caso e lamentou o acidente.

“O comboio formado pelo Empurrador ONC II e pela Balsa Vó Maria, conforme informou a Capitania dos Portos da Amazônia Oriental, que transportou o produto (cachos vazios de palma), foi contratado pelo comprador final, sem qualquer vinculação com associados à Abrapalma. A venda foi realizada por frete FOB (Free on board), onde o comprador assume todos os riscos e custos com o transporte da mercadoria. A Abrapalma, em nome de suas associadas, solidariza-se com o Governo e a população paraense e se coloca à disposição para colaborar no que for necessário”, informou a nota da empresa.

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