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Tráfego liberado na BR-364, mas manifestantes avisam: se não chegar ônibus escolar até segunda-feira, rodovia será fechada novamente


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Depois de três dias interditada em protesto de moradores da Ponta doa Abunã por atenção da prefeitura de Porto Velho ao transporte escolar dos alunos da região, a BR-364 foi liberada nas primeiras horas desta sexta-feira. Sem esboçar nenhuma reação, os manifestantes, que até a tarde de quinta-feira se mantinham irredutíveis e exigiam a presença do prefeito Hildon Chaves, ouviram a leitura da ordem judicial de desinterdição e se desmobilizaram pacificamente.

P U B L I C I D A D E

Mas avisaram: se não chegarem os ônibus escolares até segunda feira, eles voltam a fechar a rodovia.

Alguns estudantes da rede municipal de ensino de Porto Velho – os que moram nas regiões ribeirinhas – sequer concluíram o ano letivo de 2018 e muitos de áreas como a Ponta do Abunã ainda não conseguiram iniciar as aulas este ano, por falta de transporte escolar, o grande calo dos gestores da educação em todo o Brasil.

A liminar da Justiça Federal determinando a liberação da rodovia saiu na quarta-feira, mas as forças policiais não conseguiram se deslocar ao distrito de Vista Alegre do Abunã – onde estava acontecendo o bloqueio – na quinta-feira, como estava previsto.

Nas primeiras horas desta sexta-feira, no entanto, três equipes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e uma da Polícia Federa, conversaram com os manifestantes e fizeram a leitura da ordem judicial de desinterdição.

Exaustos pelos três dias de mobilização que, na quarta-feira passou a contar com apoio e participação de indígenas e dos próprios alunos, os manifestantes consideram que atingiram o objetivo e principalmente, a presença do prefeito, que retornou de uma viagem para tratamento de saúde e fli conversar com os moradores.

Eles já haviam rechaçado conversar com o secretário municipal de Educação, Márcio Félix, e com vereadores e exigiam a presença do prefeito Hildon Chaves.

Os moradores da Ponta do Abunã e também reivindicam melhorias das linhas rurais, já que para eles não adianta ter ônibus se as linhas não tem condições de trafegabilidade.

Neste momento o trafego de veículos já está normalizado e os manifestantes já desmontam toda a estrutura que foi montada durante os três dias de manifesto.

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