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Terçol é comum em crianças e deve ter acompanhamento médico


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Em casos raros, o terçol pode evoluir para um quadro de celulite ocular que é grave e necessita de tratamento de urgência

São Paulo, 30 de março de 2021 –O hordéolo, mais conhecido pelo termo terçol, é uma infecção bacteriana aguda que afeta as pálpebras, sendo mais comum nas pálpebras inferiores.

P U B L I C I D A D E

O terçol é uma condição bastante prevalente na infância, bem como em todas as fases da vida, sendo uma queixa comum nos consultórios dos oftalmologistas.

Segundo a oftalmopediatra Dra. Marcela Barreira, o terçol tem um aspecto de uma “bolinha” vermelha, que se forma na borda da pálpebra, bem próxima aos cílios.

“Essa bolinha é um abscesso, cujo interior é preenchido com secreção purulenta proveniente de uma infecção, normalmente causada pelo Staphylococcus aureus”. 

Essa infecção, por sua vez, tem origem na alteração das secreções produzidas pelas glândulas de Zeis e Meibômio, essenciais para a defesa dos olhos contra micro-organismos.

“O desenvolvimento do terçol é mais comum quando há altas temperaturas e umidade, pois essas condições propiciam um ambiente perfeito para a proliferação de bactérias”, completa a especialista.

Sinais e sintomas
“Os sinais típicos do terçol são a lesão em si, acompanhada de dor, vermelhidão, calor, coceira, lacrimejamento e sensibilidade à luz”, diz Dra. Marcela.

Quando pensamos em fatores de risco, o terçol é mais prevalente em pessoas com dermatite seborreica, rosácea, blefarite (inflamação crônica nas pálpebras), diabetes e colesterol alto.

Nas crianças, o terçol pode estar relacionado ao ato de levar as mãos sujas aos olhos ou coçar muito os olhos.

Doença autolimitada
O terçol costuma ser, na maioria dos casos, uma doença autolimitada, sem gravidade. A lesão pode sumir dentro de duas semanas.

“Entretanto, alguns pacientes podem evoluir para um quadro de celulite ocular, que é grave e precisa de tratamento precoce, mas isso é raro.

Em geral, o tratamento é feito com compressas de água morna, de 3 a 4 vezes por dia, bem como pomadas antibacterianas, prescritas pelo médico oftalmologista.

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