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Tenente do Exército é preso por desacato durante bebedeira em cidade no interior do Acre


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Um oficial do exército foi preso na madrugada desse domingo (1) por perturbação do sossego, desacato e tráfico de influência, na praça Hugo Poli, na cidade de Brasileia, no interior do Acre.

P U B L I C I D A D E

O homem que se identificou como tenente do Exército é Custódio Apolônio Santos da Silva Junior, que estava na praça com mais um grupo de pessoas, quando um delegado que mora próximo ao local, chegou e, devido à perturbação com o som alto de vários veículos, foi até lá e pediu para baixassem o volume, segundo informações da Polícia Militar.

Diante da negativa das pessoas, o delegado acionou a PM. Os policiais chegaram na praça e pediram que o oficial do Exército baixasse o som, mas ele voltou a se recusar. O delegado pediu então que a guarnição recolhesse o equipamento, mas na hora que eles foram levar, o tenente tentou impedir.

Ao G1, o Exército informou que não vai se posicionar sobre o caso.

Conforme a polícia, Custódio se identificou como tenente, mas se negou a dizer a qual força pertencia aos policiais e teria exigido a presença de um oficial. Foi quando a PM deu voz de prisão a ele por desobediência e por incitar as pessoas presentes no local.

Em defesa do tenente, Bruno Nascimento, que também participava da bebedeira, tentou impedir a prisão dele. Logo em seguida, o oficial tentou entrar no carro e, temendo que ele pudesse pegar uma arma, um policial o segurou e foi empurrado por ele, que estava alterado. Com isso, foi imobilizado e algemado.

Neste momento, Nascimento continuou tentando impedir a prisão dele, e acabou sendo preso também por desobediência e por tentar libertar o preso. A população ainda cercou a guarnição para tentar impedir as prisões. Os policiais precisaram usar spray de pimenta para dispersar as pessoas.

Após a confusão, os dois foram levados à delegacia de Brasileia, onde foi feito o boletim de ocorrência. Logo depois, eles foram entregues para uma guarnição do Exército e foram levados para a sede da Companhia Especial de Fronteira em Epitaciolândia.

G1.globo.com

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