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Temendo mudança, políticos, empresários e produtores de MT fazem abaixo-assinado por traçado original de ferrovia


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Traçado da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico) prevê um trecho de 383 km de Campinorte (GO) até Água Boa. Mas existem estudos de viabilidade de mudar o percurso, saindo da Ferrovia Norte Sul, em Alvorada (TO), até Luiz Alves (GO), cruzando a região de Ribeirão Cascalheira (MT).

P U B L I C I D A D E

Políticos, empresários e produtores rurais fizeram um abaixo-assinado para tentar manter o traçado original da ferrovia e a agilização no processo de liberação das obras da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico). O documento deve ser enviado ao Ministério dos Transportes, Senado Federal e Tribunal de Contas da União (TCU).

Apesar desse projeto já ter sido aprovado, existem estudos que apontam para a vialidade de mudar o percurso, saindo da Ferrovia Norte Sul, em Alvorada (TO, até Luiz Alves (GO), cruzando a região de Ribeirão Cascalheira (MT), acompanhando o traçado da BR-080. A ideia de mudança preocupou os eprodutores rurais da região Araguaia, que vivem a expectativa de reduzir o custo do transporte. Os estudos estão em fase de análise.

As assinaturas foram colhidas durante uma audiência pública realizada nessa quinta-feira (22), em Água Boa, a 736 km de Cuiabá.

Entre os políticos favoráveis à mudança e que participaram da audiência estão o deputado estadual Ondanir Bortolini (PSD), o Nininho (PSD), e o senador Wellinton Fagundes (PR). Eles disseram que vão cobrar o início das obras da ferrovia em 2019.

O projeto da ferrovia prevê um trecho de 383 km entre Água Boa e Campinorte (GO), sendo que em Mato Grosso passará por Cocalinho até Lucas do Rio Verde. O prazo de conclusão é de até 5 anos a partir da data de início. O investimento previsto é de R$ 2,6 bilhões.

Também participou da audiência o ex-diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (Dnit), Luiz Antônio Pagot, que agora trabalha como consultor econômico.

A discussão foi feita após reivindicação de empresários da região Araguaia para mudança de percurso, levando a ferrovia a passar por áreas indígenas e regiões alagadas.

Pagot avaliou que, além de aumentar o trajeto, descartaria R$ 20 milhões que já foram gastos nos projetos do traçado original.

O presidente do Fórum Pró-Ferrovia, Francisco Vuolo Filho, informou, segundo a assessoria da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT), que acompanhou o evento, que o traçado original de ferrovia está chancelado, uma vez que todos os projetos (básico, estrutural, de questões ambientais, de viabilidade econômica, entre outros) estão aprovados.

Da mesma forma, o representante da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Ronaldo Magalhães, confirmou a manutenção do traçado e a superintendente da Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF), Ellen Capistrano Martins, comentou a importância desse trajeto para o escoamento da produção do estado.

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