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Tele UTI do Hospital de Base gera queda no número de mortes de mulheres grávidas com covid-19 em Rondônia


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Na ponta entre os melhores 20 hospitais do país que utilizam o sistema do Tele UTI do Ministério da Saúde (MS), o Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro (HBAP), do Governo de Rondônia, tornou-se referência no atendimento a gestantes com covid-19 internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). No local, o debate de cada caso e a proposta as melhores alternativas de tratamento acontecem por videoconferência com especialistas do MS e das melhores instituições de saúde.

P U B L I C I D A D E

Pelo sistema de Tele UTI, segundo a enfermeira Patrícia Oliveira, coordenadora do projeto no HBAP, esse tipo de atendimento constitui um importante avanço para os serviços de saúde, tendo em vista a rapidez e a segurança que dá aos procedimentos com o emprego dos recursos da Tecnologia da Informação (TI). Ela explicou que através de videoconferências (chamadas de vídeo) realizadas de médico para médico, as equipes ajustam seus entendimentos e sempre decidem pela melhor conduta clínica para cada paciente (mulher) internada nos leitos de UTI, em tratamento específico da covid-19.

Ela ainda destacou a iniciativa do Ministério da Saúde com o projeto e a adesão do Governo de Rondônia ao Tele UTI, que está resultando numa das mais importantes medidas de combate e tratamento contra a covid-19. O projeto, segundo a coordenadora, foi a ferramenta adequada na luta pela diminuição da mortalidade de mulheres infectadas pelo coronavírus no Hospital de Base. “A situação anterior era assustadora, com as pacientes indo logo a óbito, mas já conseguimos mudar esta realidade e essas pacientes estão tendo mais chances, mais oportunidades de tratamento da doença”, disse.

O TELE UTI

Criado em 2020 pelo Ministério da Saúde, no auge da pandemia do coronavírus, o programa Tele UTI é uma maneira de realizar a visita multiprofissional de forma remota, visando racionalizar o uso de recursos e otimizar o atendimento dos pacientes que estão internados em UTI. O objetivo central é auxiliar os médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) nos atendimentos a casos de infecção pelo coronavírus. Com ele, os profissionais têm uma linha direta de comunicação por videoconferência com profissionais do MS e com as equipes médicas dos hospitais de excelência do país.

De acordo com informações do Ministério, o sistema está disponível para todos os hospitais do país que possuem leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com covid-19. Para as autoridades do órgão federal, a ideia é disseminar seus protocolos de manejo clínico e os fluxos de atendimento, com a expectativa de melhorar o cuidado ao paciente, uma vez que será possível monitorar a média de permanência e taxa de ocupação dos pacientes nos leitos, aumentar o giro e ampliar o acesso a UTI.

Para consecução desse objetivo ou para a concretude do projeto, com a disseminação desses protocolas de manejo clínico, considerados essenciais para o combate e tratamento da covid-19, o Governo Federal firmou parcerias essenciais com os cinco Hospitais do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (ProadiSUS): Hospital Alemão Oswaldo Cruz; HCor; Hospital Israelita Albert Einstein; Hospital Moinhos de Vento e Hospital Sírio-Libanês, instituições médicas de excelência no Brasil, que passaram a colaborar significativamente com o projeto, gerando os melhores resultados.

Nessas circunstâncias e nos termos do programa Tele UTI, são três os objetivos básicos: “promover os atendimentos as equipes das UTI, implementando protocolos baseado nas melhores práticas nacionais e internacionais de manejo destes casos; capacitar profissionais dessas UTI, de acordo com protocolo de atendimento destes pacientes; e estruturar um modelo de avaliação de resultados clínicos, possibilitando mensurar os resultados da linha de cuidado implementado”.

 

 

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