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Taxa de juros cai e aumenta índice de confiança do brasileiro


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A economia brasileira dá sinais de recuperação apresentando a diminuição das taxas de juros e gerando confiança nos brasileiros, o que já se reflete na busca por crédito tanto por pessoas físicas como jurídicas. Pesquisas realizadas com empresários da indústria e com a população em geral, demonstram que o mercado deverá aquecer em 2019.

P U B L I C I D A D E

 

Dados divulgados no final de novembro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), registraram a pontuação de 63.2 no ICEI, o Índice de Confiança do Empresário Industrial, o melhor índice registrado nos último oito anos. A última vez que esta pesquisa ultrapassou os 60 pontos foi em 2011.

 

As boas notícias começam a circular no mercado econômico, trazendo uma expectativa de melhores dias para o ano de 2019.

Queda nas taxas de juros

 

Segundo a ANEFAC – Associação Nacional dos Executivos de Finanças Administração e Contabilidade, as taxas de juros voltaram a cair no mês de Novembro, o que significa dizer que esta é a 9ª redução consecutiva.

 

Das seis linhas de crédito pesquisadas pela ANEFAC, apenas uma apresentou aumento na taxa de juros, o cheque especial. Todas as outras cinco apresentaram quedas: juros do comércio, cartão de crédito, crédito direto ao consumidor via bancos e financiamento de veículos, empréstimo pessoal via banco e o empréstimo pessoal via financeiras.

 

Um outro índice apresentado pela SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, através de um estudo chamado “O Papel do Varejo na Economia Brasileira”, indica que 2018 deve fechar com um crescimento de 3,2% para o chamado varejo restrito, que é o de bens de consumo geral. Já o mercado de varejo ampliado, onde são incluídos também veículos e material de construção, este índice sobe para 5%.

As operações de crédito

As boas notícias ainda não refletiram nas operações de crédito do sistema financeiro. Os últimos dados que se referem ao mês de outubro, apontam uma estabilização de valores se comparados com setembro, o que está abaixo das projeções realizadas pelo Banco Central.

 

O estoque de operações de crédito do sistema financeiro em outubro somaram 3,164 trilhões de reais, o que não é suficiente para atingir um aumento de 4% se comparado ao ano de 2017. Percebe-se entretanto, um aumento de 1,1% no mercado de pessoas físicas e um decréscimo de 1,6% nas operações para pessoa jurídicas.

 

Otimismo para 2019

Eventos ocorridos neste ano, e as expectativas para 2019, sinalizam um marco na história brasileira, afinal muitos especialistas apontam o início da retomada do crescimento para o novo ano, e tudo indica que isto deva realmente acontecer.

 

O fato de um novo governo, com uma economia mais liberal, faz com que as pesquisas demonstrem confiança nos novos tempos e o que é mais importante, existem planos para investimentos no ano que se aproxima, tanto por parte das pessoas físicas, que percebem melhores momentos, como também nas empresas, que se preparam para um aumento de demanda e consequente aumento de produção, bem como para o mercado internacional, que vê no liberalismo econômico uma boa oportunidade.

 

Esta confiança leva as pessoas e as empresas a investir, o que se traduz em negócios e na movimentação do mercado de uma maneira geral.

 

Juros caindo, mercado financeiro estabilizado, perspectivas de crescimento econômico, são indicativos que animam e levam a população a investir naquele sonho ainda não realizado, ou naquela viagem tão esperada.

 

No segundo trimestre do ano, a concessão de crédito para pessoas físicas cresceu 16% em relação ao mesmo período de 2017, atingindo R$ 72 bilhões. O brasileiro vê uma luz no fim do túnel da recessão, mesmo que a retomada do consumo ainda seja lenta.

 

Outro levantamento indicou que o número de pedidos de empréstimo pessoal para novos negócios apresentou alta de 90% em agosto deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, comprovando a boa expectativa em relação à economia do país.

 O crédito com garantia de imóvel, ou home equity, está crescendo no Brasil, atraindo tanto mutuários como também os grandes bancos, entre eles Caixa Econômica Federal, Santander e Bradesco, favorecendo o aumento da oferta e a queda nas taxas de juros. Diferentes linhas de crédito para refinanciamento imobiliário oferecem prazos de até 20 anos e juros de 1% a 2% ao mês mais inflação, atendendo as necessidades de pessoas que querem colocar suas finanças em dia ou mesmo adquirir algo, como pequenos empresários que buscam dinheiro para investir em seus negócios.

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