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Agronegócios

Soja trabalha com pequenas variações em Chicago à espera do USDA nesta 6ª feira


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À espera dos números do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que chegam nesta sexta-feira (29), os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam, novamente, com estabilidade no pregão de hoje. O mercado vem se mantendo na defensiva também à espera de mais notícias sobre o encontro entre chineses e americanos que aconteceu no final desta semana.

P U B L I C I D A D E

Assim, por volta de 7h20 (horário de Brasília), as cotações subiam tímidos de 0,75 a 1,50 ponto nos principais contratos, com o maio valendo US$ 8,90 por bushel. O agosto tinha US$ 9,10 no mesmo momento.

Os traders recebem hoje os boletins de estoques trimestrais e área de plantio e, com o mercado esvaziado de notícias novas e fortes, os novos números podem ajudar a direcionar as cotações a partir deste momento.

Entretanto, a guerra comercial entre China e EUA e que já dura mais de um ano segue como foco central do andamento das cotações e dos negócios, segundo explicam analistas e consultores de mercado.

Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:

Soja: Mercado busca equilíbrio e fecha estável em Chicago e nos portos do Brasil

Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago fecharam o pregão desta quinta-feira (28) em campo positivo, marcando leves altas nos principais contratos, de pouco mais de 1 ponto. O vencimento maio terminou o dia com US$ 8,89, enquanto o agosto foi a US$ 9,09.

O mercado buscou recuperar parte das baixas intensas da sessão anterior, além de buscar um bom posicionamento antes dos novos relatórios que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) que serão reportados nesta sexta-feira, 29 de março.

Os boletins trarão a atualização dos estoques trimestrais de grãos do país e, ainda mais esperados pelo mercado, os números com as primeiras projeções de área de plantio da safra 2019/20 dos EUA. E esses dados poderiam mexer com o ânimo das cotações, e à espera dessas informações, os traders seguem na defensiva para recebê-las.

Ainda nesta quinta, o mercado também recebeu a informação de que a China se voltou ao mercado americano via suas estatais comprando 1,5 milhão de toneladas. Há fontes que afirmam que as compras poderiam chegar a até 2 milhões de toneladas.

A notícia teve limitado impacto sobre as cotações, uma vez que o USDA trouxe também seu novo reporte semanal de vendas para exportação com 181,8 mil toneladas de soja da safra atual, 52% menos do que na semana anterior, 85% menos do que a média dos últimos quatro semanas. Além disso, o volume ficou ainda bem abaixo das expectativas do mercado de 500 mil a 1 milhão de toneladas.

Mercado Nacional

No Brasil, com a estabilidade de Chicago e mais a leve baixa do dólar, os preços se mantiveram estáveis tanto nos portos, quanto na maior parte das praças de comercialização do interior do país.

No terminal de Rio Grande, a soja disponível fechou com R$ 77,00 por saca, enquanto a referência abril foi a R$ 77,80. Em Paranaguá, R$ 78,00 e R$ 78,50, respectivamente.

Nesta quinta, a moeda americana voltou a recuar, buscando se reequilibrar depois das altas fortes da sessão anterior, e terminou o dia perdendo mais de 1% para terminar o dia com R$ 3,912.

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