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Soja em Chicago tem leve recuo nesta 5ª feira com mercado ainda estável e cauteloso


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O mercado da soja trabalha com leves baixas na Bolsa de Chicago nesta quinta-feira (14). As cotações, por volta de 7h15 (horário de Brasília), recuavam pouco mais de 1 ponto nos principais contratos, levando o maio e volta aos US$ 8,99 por bushel. O agosto tinha US$ 8,19.

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Os preços seguem ainda caminhando de forma bastante lateralizada, carente de notícias novas, com os traders ainda insistindo em manter-se focados na guerra comercial China x EUA. Há especulações de que as negociações avançam, porém, sem a confirmação de um acordo, nada muda.

“O mercado internacional aguarda ansiosamente o anúncio desta data (de encontro entre Donald Trump e Xi Jinping), pois com o acordo assinado, as tarifas comerciais aplicadas sobre os produtos de ambos os países serão retiradas e em um novo boom de demanda chinesa sobre os produtos agrícolas norte-americanos deve ocorrer, o que trará complicações para as exportações do Brasil”, explicam os analistas da ARC Mercosul.

Ademais, aos poucos as informações sobre a nova safra norte-americana vão ganhando espaço no dia a dia dos traders, que já começam a olhar com certa preocupação o clima em regiões dos EUA que plantam mais cedo. O excesso de chuva, o frio e até mesmo a chegada de algumas nevascas reduz o ritmo dos trabalhos de campo.

No entanto, o quadro ainda não traz grandes preocupações, mas acende um leve alerta para que se acompanhe o cenário climático daqui em diante mais de perto, esperando por quais serão as condições durante a primavera americana.

O mercado segue trabalhando com as perspectivas de uma área menor destinada à soja nos EUA na temporada 2018/19 e uma safra de quase 10 milhões de toneladas menos.

Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:

Soja: Volatilidade em Chicago deve se intensificar a partir de junho com chegada do mercado climático nos EUA

Mercado de olho nas primeiras perspectivas para a safra 2019/20, mas ainda focado na guerra comercial entre China e EUA. Por enquanto, segue o comportamento técnico. No Brasil, referências nos portos entre R$ 76,00 e R$ 78,00/saca ainda remuneram produtor de forma adequada.

Nesta quarta-feira (13), o consultor em agronegócio Ênio Fernandes, da Terra Agronegócios, conversou com o Notícias Agrícolas a respeito do mercado da soja.

As cotações voltaram a subir nessa quarta-feira. O mercado tentou recuperação de parte das baixas que ocorreram ao longo do dia e encerrou com ganhos de quatro pontos nos principais vencimentos.

Para Fernandes, o mercado opera em cima de um comportamento técnico. Há divulgações de números por parte de consultorias, mas nada que seja surpreendente – está tudo em linha com o que o mercado vinha esperando.

O consultor ressalta que, toda vez que Chicago se aproxima de um contrato de primeira posição, ele procura um mesmo motivo para subir.

Quanto às expectativas para a safra de soja e milho dos Estados Unidos, a redução de área pode ser mais profunda do que muitas consultorias estão vendo. A cada dia que não há um acordo assinado entre Estados Unidos e China, há também um desconforto para a soja e uma preferência por parte dos norte-americanos pelo milho.

Em diversas análises, considera-se que a condição de clima deve ser determinante para definir a disputa por área, principalmente na região do Delta.

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