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Sexta-feira a seleção do Brasil enfrenta a Bélgica


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Nossa seleção chegou às quartas de final e agora tem pela frente a equipe da Bélgica, que ganhou do Japão por 3×2 em jogo definido no final da partida. Os comentaristas esportivos dizem que a Bélgica jogou mal, com uma defesa lenta, contra japoneses que de início impuseram um jogo com muita velocidade. De acordo com os especialistas em futebol, prevaleceu a qualidade nos lances dos jogadores belgas. Na Copa de 2002, com a seleção comandada por Luiz Felipe Scolari, o Brasil venceu a Bélgica por 2×0. Vamos agora para outro confronto, dessa vez, não mais com Felipão, mas com a estratégia de Tite, que tem agradado a torcida brasileira.

P U B L I C I D A D E

Vamos agora entender um pouco da Bélgica não somente pelo futebol: De acordo com as informações do Observatório Internacional do Sebrae, as pequenas e médias empresas do país europeu são amplamente internacionalizadas, se comparadas às de outros países, com 73% de venda de bens e serviços fora da Bélgica. De acordo com o Sebrae existe uma agência de desenvolvimento belga que tem por missão erradicar a pobreza no mundo. Para isso, conta com mais de 200 projetos de cooperação em cerca de 20 países. A Cooperação Técnica Belga (CTB) fornece orientação para a realização de programas de desenvolvimento.

A Bélgica é uma monarquia parlamentarista onde se falam três línguas: holandês, francês e alemão. Tem mais de 11 milhões de habitantes e, de acordo com o Relatório do Banco Mundial, está em 42º lugar numa lista de 190 países em relação à facilidade de realizar negócios. Além disso, tem o Índice de Desenvolvimento Humano de 0,890, que lhe garante o 21º lugar no mundo.

A área de toda Bélgica é quase oito vezes menor qua a área de Rondônia, mas independentemente de tamanho, sua capacidade empreendedora ocupa o 15º lugar na lista do Instituto Global de Empreendedorismo e Desenvolvimento (GEDI-2017). Nosso estado, que anda bem financeiramente entre os estados brasileiros, não tem índice tão alto de desenvolvimento quando comparado com a Bélgica, mas é parceiro na área tecnológica e de pesquisas. O Instituto Federal de Rondônia (IFRO) é parceiro do  Belgian Institute for Space Aeronomy ( Instituto Belga de Aeronomia Espacial ), no Projeto de pesquisa: “Belgian-Brazilian Network For Studying The Atmosphere Above the Amazonian Forest.” (Rede Belgo-Brasileira para o estudo da Atmosfera acima da Floresta Amazônica)   que tem por objetivo estabelecer uma parceria para manter um observatório atmosférico em Porto Velho e elaborar pesquisas sobre a composição atmosférica acima da Amazônia, concentrando suas medições através de sensoriamento remoto no solo. No IFRO há uma equipe de cientistas que monitora os Gases do Efeito Estufa, como CO2 (dióxido de carbono) e CH4(metano). A equipe pesquisa a presença dessas substâncias pelo IRM, sigla  da frequência de infravermelho médio. A aeronomia estuda as camadas superiores da atmosfera com atenção especial às propriedades fisico-químicas dos gases. É uma cooperação técnica que já levou profissionais de Rondônia para se especializar em Bruxelas, capital da Bélgica.

Com essa preparação adquirida com o know-how belga, o Sebrae em Rondônia entende que a cooperação tecnológica é muito importante para o ambiente das empresas de pequenos negócios. Tal qual nos empreendimentos em Bruxelas ou Antuérpia, onde são negociados 50% dos diamantes lapidados, esses dados vão revelar números importantes para a sustentabilidade.

Mas, com todo respeito à cooperação técnica, a seleção brasileira terá que dar tudo de si para mostrar que temos muito mais em futebol que a seleção belga que, apesar de ter batido o Brasil por 5×1 num amistoso em 1963, não vencerá nesta copa de 2018.

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