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Servidores da Eletrobras iniciam paralisação por 72 horas no Acre


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Trabalhadores da Eletrobras Distribuição Acre iniciaram, nesta segunda-feira (11), uma paralisação programada para continuar pelas próximas 72 horas. Os servidores cruzaram os braços em protesto contra a possibilidade de privatização das empresas.

P U B L I C I D A D E

A paralisação no Acre acontece alinhada ao movimento nacional dos servidores do setor energético. O G1 entrou em contato com a Eletrobras e foi informado que o órgão deve se pronunciar posteriormente.

No Acre, a paralisação ocorre em frente à sede da Eletrobras no Centro da capital acreana. De acordo com Mauro Bezerra, diretor do Sindicato dos Urbanitários, os serviços essenciais das empresas serão mantidos e cerca de 30% dos funcionários vão continuar trabalhando durante a paralisação.

“Nossa luta é contra a privatização da Eletrobras. O governo está cada vez mais facilitando essa questão de abrir mão de grandes empresas. Essa paralisação foi uma decisão do coletivo nacional dos eletricitários, todo o sistema Eletrobras está parando hoje, amanhã e depois, por 72 horas. Então, estamos seguindo as demais empresas na nossa luta contra a privatização”, informou Bezerra.

Além da reivindicação da não privatização da Eletrobras, os servidores pedem a saída do presidente da empresa, porque ele estaria agindo contra o interesse da companhia e da sociedade. “Estamos pedindo Fora Wilson Pinto, presidente da Eletrobras por diversos motivos”, complementou o sindicalista.

Privatização suspensa

Uma decisão da Justiça do Trabalho do Rio de Janeiro (RJ) determinou a suspensão do processo de venda de cinco distribuidoras de energia elétrica da Eletrobras, entre elas da Companhia Energética do Piauí (Cepisa).

A informação foi divulgada pela companhia na última terça-feira (5). Advocacia-Geral da União (AGU) e a estatal Eletrobras recorreram ao Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região para derrubar a decisão.

As distribuidoras devem apresentar no prazo de 90 dias um estudo sobre os impactos da privatização nos contratos de trabalho.

A decisão é da juíza Raquel de Oliveira Maciel. A ação envolve a Amazonas Distribuidora de Energia S.A. (Amazonas Energia), as Centrais Elétricas de Rondônia (Ceron), a Companhia de Eletricidade do Acre (Eletroacre), a Companhia Energética de Alagoas (Ceal) e a Companhia Energética do Piauí (Cepisa).

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