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Direto de Brasília

Senadores e Lira vão ao STF apoiar Moraes e discutir crise política


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Os senadores que integram a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia vão ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (24) para prestar solidariedade ao ministro Alexandre de Moraes, constante alvo de ataques por parte de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Eles serão acompanhados pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara. Na semana passada, o mandatário encaminhou ao Senado um pedido de impeachment contra o magistrado.

P U B L I C I D A D E

Segundo o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), os senadores também vão requerer o compartilhamento dos dados existentes no inquérito das fake news, que apura informações falsas e ataques contra ministros do STF, que tenham relação direta com apurações da CPI. Em julho, durante o recesso parlamentar de 15 dias, diante da quantidade de fatos a serem apurados pela comissão, os senadores que integram o grupo majoritário (chamado G7 ou G6), se dividiram em sete frentes de investigação. Uma delas é relativa a fake news.

Nesse sentido, são investigadas pessoas que divulgaram informações falsas no âmbito da pandemia de covid-19. A questão está sendo apurada em especial nos bastidores da comissão, sem oitivas, quando existe um delegado da Polícia Federal destacado especificamente para averiguar informações falsas envolvendo a pandemia da covid-19. Na semana passada, em uma última leva de requerimentos, os parlamentares aprovaram quebra de sigilo de perfis de redes sociais.

O vice-presidente Randolfe Rodrigues admite ao R7 que não será possível a CPI se aprofundar nas informações do inquérito das fake news, caso haja o compartilhamento de dados. “Vamos receber as informações e elas constarão no relatório”, afirmou. O relatório final já está sendo elaborado pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL), e a intenção é concluir tudo – entre oitivas e votação do relatório final – até meados de setembro, bem antes do prazo máximo de funcionamento da CPI, que é 5 de novembro.

Noticias.r7.com

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