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Seis meses depois, geradora ainda não sabe causa de incêndio que deixou cidades do Acre 12 dias sofrendo apagões


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P U B L I C I D A D E

ais de seis meses se passaram desde o incêndio na Termoelétrica da Guascor, em Cruzeiro do Sul, que afetou 16 dos 34 grupos geradores que alimentavam a usina. Mas, a empresa não tem sabe o que ocasionou o incidente.

Seis meses depois, geradora ainda não sabe causa de incêndio que deixou cidades do AC 12 dias com apagões (Foto: Arquivo/Bombeiros Acre)

Seis meses depois, geradora ainda não sabe causa de incêndio que deixou cidades do AC 12 dias com apagões (Foto: Arquivo/Bombeiros Acre)

Na época, Cruzeiro do Sul, Rodrigues Alves, Mâncio Lima e Guajará, no Amazonas, passaram 12 dias em racionamento de energia. O fornecimento de energia só foi normalizado no dia 15 daquele mês, após a chegada de 12 grupos geradores que foram enviados do estado de Rondônia.

Na época, o Ministério Público pediu informações para instaurar procedimento para investigar as causas do sinistro. Mas, a Promotoria de Justiça Especializada de Defesa do Meio Ambiente da Bacia Hidrográfica do Juruá.

Porém, o promotor que responde pela pasta, disse que não ia falar sobre o assunto, porque estava em tramitação e que ainda tinha poucas informações sobre o caso.

O gerente operacional da Guascor, Ariel Moreno, informou que laudo ainda deve demorar mais dois meses para ser concluído.

“O laudo técnico definitivo da causa do sinistro ainda não foi concluído. A previsão é que até o final de agosto ou setembro, tenhamos isso em mãos para poder explicar o que de fato ocorreu”, disse.

Justiça

José Melo, gerente da Eletrobras na cidade, que é encarregada pela distribuição da energia gerada na usina, informou que ao menos 10 empresas que tiveram gastos com consumo de combustíveis no período do racionamento já foram ressarcidas dos gastos.

“São consumidores de grande porte, como a Infraero, supermercados, maternidade, postos de combustíveis, hotéis e outras empresas”, pontua.

Um empresário também acionou a Justiça devido ao prejuízo que teve com a perda de produtos em uma mercearia e açougue. Paulo Bussons diz que ainda sofre com os danos causados com o racionamento.

No dia 2 de agosto, ele tem uma audiência com distribuidora. “Tive um prejuízo de cerca de R$ 70. Estou devendo até hoje. Estou trabalhando com dificuldade, sem capital, pois o dinheiro que tinha paguei um bocado das contas dos produtos que havia comprado na véspera do apagão e ainda estou devendo outros fornecedores”, diz.

Bussons também alega que ficou com o nome negativado devido às contas que teve que fazer.

“Estamos aguardando a audiência para que ele apresente suas provas e nós vamos apresentar nossa defesa. Tem alguns que alegaram perda de equipamentos. Nestes casos, nosso pessoal fez os procedimentos, que estão sendo analisados”, finaliza.

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