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Rondônia foi o 4º maior exportador nacional de carne Bovina em 2018


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Mato Grosso teve papel fundamental no recorde das exportações de carne bovina no país, em 2018. Com o segundo maior saldo acumulado de janeiro a dezembro, a produção estadual respondeu sozinha por 18,4% do total.

P U B L I C I D A D E

São Paulo foi o estado que mais movimentou a carne bovina brasileira para destinos no exterior, com 399 mil 543 toneladas (24,4%), seguido por Mato Grosso, com 301 mil 538 toneladas (18,4%), Goiás, com 236 mil e 187 toneladas (14,4%). Rondônia ficou na quarta posição, com 167 mil e 578 toneladas, Mato Grosso do Sul em quinto, com 153 mil 568 toneladas e Minas Gerais em sexto com 147.094 toneladas.

As exportações totais de carne bovina (in natura e processada) bateram o recorde estabelecido em 2014, de 1 milhão 560 toneladas movimentadas, alcançando um volume de 1 milhão e 639 mil toneladas exportadas no balanço geral de 2018, informou ontem a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Em valores, porém, a receita obtida de US$ 6,5 bilhões ficou abaixo dos US$ 7,2 bilhões obtidos em 2014, ano de melhores preços para o produto brasileiro.

A entidade divulgou estes números com base nos dados fornecidos pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), através da SECEX/DECEX. Segundo a Abrafrigo, para 2019 a expectativa é de que estes volumes cresçam pelo menos 5%, com o retorno as compras da Rússia, que em 2017 havia importado 150 mil toneladas em 2018 e restringiu suas compras a 7 mil toneladas em 2018. Em relação a 2017, quando o Brasil exportou 1 milhão 485 mil toneladas, a movimentação de 2018 cresceu 10%, enquanto que a receita aumentou 8%. No último mês do ano, as vendas foram de 153 mil e 69 toneladas e a receita de US$ 577 milhões, crescimento de 12% no volume e de 3% nas divisas.

O aumento das compras por parte da China compensou a ausência dos russos: foram 150 mil toneladas a mais em 2018, com o país importando pela cidade estado de Hong Kong e pelo continente 43,8% da comercialização brasileira do produto contra 38,2% em 2017. Foram 717 mil 492 toneladas contra 567 mil 638 toneladas em 2017. O Egito aumentou suas aquisições em 18% ficando na segunda posição entre os países importadores, com 181.097 toneladas; em terceiro lugar veio o Chile, com crescimento de 77% na sua movimentação que atingiu 114 mil 944 toneladas. Além da Rússia, Irã e os Estados Unidos tiveram queda significativa nas suas importações, de 40% e de 16%, respectivamente. Entre os 20 principais destinos, o Uruguai foi o que mais se destacou percentualmente, com crescimento de 202%: de 4 mil toneladas movimentadas em 2017 saltou para 14 mil toneladas em 2018.

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