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Direto de Brasília

Republicanos declara posição favorável ao voto impresso


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O Republicanos, partido que tem bancada de 33 parlamentares na Câmara dos Deputados, declarou publicamente ser favorável ao voto impresso nas Eleições 2022. O presidente do partido, deputado Marcos Pereira (SP), explicou em vídeo o posicionamento.

P U B L I C I D A D E

Historicamente, em 2007 e 2015, o partido votou a favor do voto impresso, mas recentemente Marcos Pereira participou de uma reunião com um grupo de outros 10 partidos que se declararam contrários ao voto impresso nas eleições de 2022.

“Eu participei de uma reunião com dez presidentes de partidos e discutimos vários assuntos, inclusive o voto impresso. E a imprensa só repercutiu o voto impresso. E se propagou essa notícia de que eu estava contra o voto impresso”.

O parlamentar disse que caso avançe a discussão da PEC 135, do voto impresso auditável, o partido irá votar a favor:

“Estamos na iminência de votar ou não, o que depende dos presidentes da Casa de pautar. No momento oportuno que ela for pautada, nós vamos votar a favor porque já votamos a favor em duas outras ocasiões a favor, em 2015 e 2007”.

Marcos Pereira lembra que essa discussão aconteceu outras duas vezes nos últimos anos:

“Essa discussão é recorrente. O Brasil discutiu esse assunto em 2007, quando uma PEC foi derrotada, e em 2015 aprovou uma lei, vetada pela então presidente Dilma Rousseff e o Congresso derrubou o veto dela de projeto que permitia a impressão do voto. E a lei entrou em vigor. Mas o PGR (Procurador-Geral da República) da época entrou com uma ação de inconstitucionalidade e STF derrubou a lei”.

O deputado disse confiar no sistema eletrônico de votação, mas completou que entende que se há dúvidas por parte de parcela da população é melhor ter mais transparência: “Agora se existe uma dúvida na população, que se tenha mais transparência. É melhor ter mais provas, ferramentas, transparência do que permancer a dúvida”.

Comissão especial 

Há um disputa na Comissão Especial que analisa a PEC 135. A oposição ao projeto dizia ter votos suficientes para derrotar o relatório antes do recesso e os favoráveis conseguiram adiar a votação para 5 de agosto.

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