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Registro de infecção por sífilis reduz em 17% em Mato Grosso


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O relatório da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica do Estado apontou que a infecção por Sífilis apresentou uma razoável redução no número de casos em Mato Grosso, com índice de 17%.

P U B L I C I D A D E

Os dados mostram que, em 2017, foram notificados 295 casos de sífilis, na faixa etária entre 15 e 24 anos, enquanto em 2018, o número de casos caiu para 270, uma redução de 8%. O relatório também aponta uma redução na faixa etária de 25 a 34 anos. Em 2017, foram notificados 260 casos e em 2018, foram 235, o que representou uma redução de 9%. 

Embora os dados tenham apresentado uma redução nas duas faixas etárias apresentadas anteriormente, em gestantes, observou-se crescimento. Em 2017, foram notificadas 676 grávidas com sífilis, enquanto em 2018, esse número saltou para 725.   

Ao comparar os casos de notificação entre o sexo masculino e feminino, os resultados revelam que os homens estão mais vulnerais à sífilis. Pois, em 2017, foram notificados 570 casos, e em mulheres foram 359.

A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), causada pela bactéria Treponema Pallidum. A transmissão ocorre durante contato sexual, por meio de cortes presentes no corpo ou nas membranas mucosas. 

Segundo a responsável pela Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, Alessandra Morais, mesmo com essa leve redução no número de casos, o feriado de carnaval é uma data preocupante, por isso, é necessário o uso de proteção durante o ato sexual. “A sífilis nos preocupa muito. É preciso que a população se conscientize e use camisinha, pois ainda é o meio mais eficaz para se proteger”. 

A respeito dos casos de aumento da infecção em gestantes, a coordenadora alerta que é importante buscar tratamento imediato, pois a vida do feto corre risco, “podendo haver uma série de consequências graves, tais como: surdez, cegueira e problemas neurológicos”.  

A coordenadora ainda ressaltou que, no Brasil, há uma epidemia de sífilis entre o grupo de jovens e adultos. “No caso da sífilis, há um número de pessoas que podem ter a infecção e nem sabem, por isso é importante realizar exames e fazer o teste rápido”, alertou. 

Diagnóstico e prevenção

A detecção da sífilis é feita por meio de testes rápidos. O exame é oferecido pelo serviço de saúde do SUS e o resultado fica pronto em 30 minutos. Caso o teste rápido seja positivo, uma amostra de sangue deverá ser coletada e encaminhada para realização de um teste laboratorial para confirmação do diagnóstico. Em caso de gestante, em razão do risco de transmissão ao feto, o tratamento deve ser iniciado com apenas um teste positivo (reagente), sem precisar aguardar o resultado do segundo.

O uso correto e regular do preservativo masculino ou feminino é uma medida importante de prevenção da sífilis. O acompanhamento das gestantes e de parceiro sexual durante o pré-natal de qualidade contribui para o diagnóstico e cura da infecção.

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