Conectado por

Mato Grosso

REFORMA DA PREVIDÊNCIA: Botelho amplia prazo de tramitação de PEC e cria comissão


Compartilhe:

Publicado por

em

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), anunciou um novo cronograma de tramitação do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) da Reforma da Previdência.

P U B L I C I D A D E

Para isso, será formada uma comissão mista especial paritária de deputados e representantes do fórum. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (16), durante reunião com representantes do Fórum Sindical.

A mudança foi realizada após um pedido do Fórum Sindical – entidade que representa os servidores públicos do Estado – devido à pandemia do Covid-10, conhecido como Coronavírus.

Botelho garantiu uma força-tarefa para debater a reforma. O prazo da tramitação, que antes era de 60 dias conforme o Regimento Interno, passou para 90 dias.

“Tendo em vista a situação que estamos vivendo por causa do coronavírus, não podemos fazer audiência pública agora, vamos suspender tudo isso e entendemos por bem prorrogar a tramitação da PEC na Casa”.

Tendo em vista a situação que estamos vivendo por causa do coronavírus, não podemos fazer audiência pública agora, vamos suspender tudo isso e entendemos por bem prorrogar a tramitação

“Antes, tínhamos previsto o prazo regimental de 60 dias, agora passamos para 90 dias. Vamos dar o prazo de 30 dias à comissão instituída para que apresentem o estudo e depois vamos começar a tramitação e aprovar o que for consenso”, afirmou Botelho.

Conforme o presidente, a decisão atende à reivindicação do Fórum Sindical e de vários deputados que defendem a discussão ampliada sobre essa PEC.

“É o melhor para o momento, atrasa um pouco a tramitação, mas não deixar de aprovar e discutir com os servidores”, disse Botelho, ao informar que três deputados serão indicados para acompanhar o estudo que será apresentado à comissão especial para análise.

Para o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente de Mato Grosso (Sisma), Oscarlino Alves, a discussão se faz necessária para que servidores não sofram prejuízos com as novas regras da PEC da Previdência.

“Agora vamos discutir regras de caráter discricionário, são regras gerais que prejudicam a todos os servidores. A gente sensibilizou e o deputado se prontificou a atender, saindo daqui o encaminhamento da criação de uma comissão mista e paritária entre deputados e representantes de servidores”.

“Ganhamos prazo para fazer a discussão técnica e apresentar um produto ao presidente da Casa para ele discutir com o governador”, esclareceu Alves.

Reforma da Previdência

O texto elaborado pelo Executivo replica as mesmas regras daquilo que já foi aprovado no Congresso Nacional para os servidores públicos federais e trabalhadores da iniciativa privada.

Dentre os pontos questionados no projeto pelos servidores estão idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens, 40 anos de contribuição, pensão por morte, média aritmética para quem ingressou no serviço público a partir de 2004, além de questões específicas de cada categoria.

“As regras gerais de caráter discricionário a gente quer discutir e apresentar uma proposta junto ao governo. Do jeito que está é totalmente prejudicial e queremos fazer com bastante maturidade e responsabilidade, evitar o confronto na Casa e discutir democraticamente”, disse Oscarlino.

Segundo o Executivo, se não for feita a reforma, já em 2021, o déficit da Previdência chegará a R$ 3,2 bilhões. De acordo com Mendes, até 2029, o acumulado será de R$ 31,1 bilhões.

De acordo com os dados, a medida vai gerar um valor de R$ 25 bilhões acumulados ao longo dos próximos dez anos. Até lá, o déficit deve ser de R$ 6 bilhões.

FONTE:MIDIANEWS

Nossa webrádio parceira: dj90.com.br