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Redução da dose da vacina contra aftosa ajudará a evitar lesões e perdas econômicas


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Isto porque o volume menor, explica o fiscal estadual agropecuário Fernando Groff, facilita o procedimento. Outra vantagem é a menor incidência de reações. “A resposta imune não é tão pronunciada”, explica o veterinário, destacando que mesmo um rebanho homogêneo pode ter reações diferenciadas. Com isso, haverá menos perdas econômicas e embargos à exportação.

P U B L I C I D A D E

“A redução do volume da vacina e a retirada do adjuvante saponina têm um objetivo importante que é reduzir a formação de abscessos que resultam da reação vacinal. Essa medida é positiva para o produtor e para o setor como um todo, já que diminui prejuízos e complicações referentes à exportação de carne”, avalia o presidente da Associação dos Fiscais Estaduais Agropecuários do Rio Grande do sul (Afagro), Antonio Augusto Medeiros. Recentemente, tais lesões foram objeto de questionamento pelo mercado americano.

Coordenador do Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa da Secretaria da Agricultura, Groff frisa a necessidade de estar atento à higiene no procedimento. “Qualquer contaminação pode dar reações”, alerta.

As doses antigas serão recolhidas pelas empresas fabricantes. Quem tiver em estoque a dose de 5ml poderá aplicar a vacina até o dia 30 de abril. A partir de 1º de maio, só poderá ser usada a de 2ml. A recomendação técnica para o produtor é observar a regulagem da pistola de aplicação da vacina. Isto porque um equipamento que antes comportava 10 doses de 5ml, por exemplo, precisará ser ajustado para 25 doses de 2ml.

O produto, que tem prazo de validade de 24 meses, deve ser conservado sob refrigeração, em temperatura entre 2 e 8ºC.

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