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Agronegócios

Rações: Não faltarão grãos e altas acabam absorvidas pelas exportações de proteínas


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Até o final de ano, o setor de rações deverá precisar de aproximadamente 25 milhões de toneladas de milho e 6,5 a 7 milhões de toneladas de farelo de soja. E com base na soma entre produção e estoques, a melhora sazonal das compras dos produtores de animais – e também pelo efeito exportador em alta – deverá ser atendida pelas indústrias. Os preços mais altos também acabam compensados, em parte, pela demanda.

P U B L I C I D A D E

Havia uma expectativa de que pudesse haver um pouco mais de escassez, dadas as fortes exportações de soja (recordes) e milho, em razão dos reflexos cambiais positivos, mas o Sindirações não acredita mais nessa possibilidade até então vista por alguns analistas.

Só em milho, o principal insumo, entre o que deverá ser produzido nas duas safras (75 milhões/t) e os estoques de passagem apontados pela Conab, Ariovaldo Zani diz que as 100 milhões/t são suficientes para anteder dentro e fora. Mesmo que os embarques, na hipótese mais otimista, chegassem a 40 milhões/t. O número médio previsto está na casa dos 30 milhões/t.

O setor cresceu 4,5% no primeiro trimestre e deve vir com um pouco menos no segundo, podendo repetir 4% também nos próximos seis meses.

Os preços, no entanto, não estão amigáveis. Em maio, pela planilha do sindicato nacional da indústria a saca de milho estava em R$ 54,00 e a tonelada de farelo em R$ 1,753 mil, contra R$ 37,00 e R$ R$ 1,172 mil do mesmo mês de 2019.

E mesmo que a safra do ano que vem americana possa chegar a 400 milhões/t de milho, com tendência a derrubar dos preços, Zani pensa que não é uma aposta segura. Especialmente pela consolidação de vendas antecipadas e que, segundo pensa, precisa integrar as discussões na cadeia produtiva, para evitar os picos para cima e para baixo que afetam os atores.

No entanto, a puxada que a cadeia agregada da proteína animal está oferecendo, de acordo com o presidente do Sindirações, tem dado suporte às indústrias processadoras nas originação de matéria-prima mais salgada.

FONTE:https://www.moneytimes.com.br/racoes-nao-faltara-graos-e-altas-acabam-absorvidas-pelas-exportacoes-de-proteinas/

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