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Quadrilha acusada de matar adolescente com tiro nas costas no AC é condenada a mais de 170 anos


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Seis pessoas foram condenadas a mais de 170 anos de prisão pela morte da adolescente Débora de Lima Maciel, de 15 anos, assassinada com um tiro nas costas em janeiro de 2017, em Manoel Urbano, interior do Acre.

P U B L I C I D A D E

Débora foi morta com um tiro de escopeta na rua Valter Magalhães, no bairro São Francisco, região periférica de Manoel Urbano. A família da vítima compareceu no Instituto Médico Legal (IML) para liberar o corpo. Na época, a mãe o padrasto da menina não quiseram cometer o crime.

O júri popular da quadrilha começou nesta quarta-feira (28) e terminou apenas nesta quinta (29) na comarca do município. Entre os réus, está uma prima de Débora, apontada como chefe de uma facção criminosa.

O Conselho de Sentença do Tribunal do Júri da Vara Única da Comarca de Manoel Urbano sentenciou a quadrilha a homicídio qualificado. Os acusados devem cumprir a pena em regime fechado e não podem recorrer da sentença em liberdade.

G1 tentou contato com quatro advogados citados no processo, mas não obteve resposta até esta publicação.

Júri popular

Na condenação, a juíza responsável pela sentença, Ana Paula Saboya, destacou que Débora foi morta porque os membros da quadrilha acreditavam que ela tinha delatado eles para a polícia.

Os acusados pertenciam a uma facção criminosa. Desconfiados da garota, os criminosos teriam planejado a morte de Débora. Quatro menores foram ainda envolvidos no crime.

“O crime foi para acobertar a prática do crime de organização criminosa, punir a vítima adolescente por ter, supostamente, delatado seus comparsas à autoridade policial. Fato que abalou a população de Manoel Urbano, fato notório, realizado em local público, em plena luz do dia”, afirmou a magistrada.

Dois dos acusados foram condenados a mais de 28 anos de prisão; outros dois, que têm antecedentes criminais, vão cumprir mais de 31 anos; a prima de Débora e líder da facção pegou mais de 28 anos e um sexto acusado foi condenado a mais de 32 anos pela morte da garota.

Crime

Na época do crime, o tenente da Polícia Militar (PM-AC) José Sabino relatou que Débora fazia parte da guarda mirim, mas havia saído do programa por motivos financeiros. A jovem estaria entrando em uma facção criminosa.

“Não se tem muita informação. Ela era uma garota com problemas, mas não merecia esse tipo de coisa. Não se sabe ao certo se ela já estava em alguma facção, as pessoas falam muito, mas tudo deve ser apurado” afirmou o tenente.

A Polícia Civil do Acre chegou a prender um homem de 27 anos e apreender um menor de 17 anos logo após o crime.

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