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Propina: Oferta de 1 milhão de reais para o Coronel Marcos Rocha


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Estamos em 2018. Crianças estão fora da sala de aula em Porto Velho. Uma queda de braço entre Prefeitura e empresários do setor do transporte escolar, que já gerou até uma operação da Policia Federal.

P U B L I C I D A D E

Um problema grave, que não começou em 2018. Tem seu inicio na gestão de Mauro Nazif (PSB) e acabou chegando ‘por tabela’ até o prefeito Hildon Chaves (PSDB).

Inicio do ano de 2013, após tomar posse na capital, o ex-prefeito Mauro Nazif nomeou o Coronel Marcos Rocha para ser o titular da Semed – Secretaria Municipal de Educação.

E foi durante sua gestão na Semed, que Rocha protagonizou uma situação que necessita de mais esclarecimentos para a sociedade. Para piorar, no período eleitoral deste ano, Cel. Marcos disse que foi ofertada a sua pessoa, uma propina no valor de um milhão de reais.

Também existem dúvidas sobre sua conduta ‘não republicana’ de não denunciar a proposta de corrupção e deixar literalmente, ‘rolar’ o barco do transporte escolar.

IMPROBIDADE

De acordo com processo 2408/2016 de fiscalização de atos e contratos, promovido pelo TCE – Tribunal de Contas do Estado, foi detectado que Marcos Rocha agiu com dolo ao renovar pela segunda vez, emergencialmente, o contrato 073/2013 com a Flecha Transporte e Turismo para o transporte fluvial dos alunos da rede municipal de ensino.

Esta renovação emergencial, com dispensa de licitação na monta de R$ 3.116.000,00 (Três milhões, cento e dezesseis mil), de acordo com Relatório Técnico do TCE/RO, foi realizado por falha no planejamento das ações administrativas preliminares à conclusão do processo regular.

Estão citados no relatório além de Marco Rocha, o ex-Coordenador Municipal de Transporte Escolar, cidadão Severino Silva Castro. Ao final, os gestores relapsos foram apenas multados. 

Marcos Rocha em apenas R$1.620,00 e seu auxiliar, também em R$ 1.620,00.

MINISTÉRIO PÚBLICO

Na fiscalização, o Ministério Público de Contas opinou no sentido de que as justificativas apresentadas não foram capazes de afastar as irregularidades e demonstram que a segunda contratação emergencial foi firmada por ausência de planejamento eficaz, má administração do tempo aliado a eventual entendimento de que a conduta embora proibida (dois contratos emergenciais por falta de planejamento).

PROPINA

Em entrevista recente, o Coronel Marcos Rocha disse que já teria durante sua vida pública, recebido a proposta de propina que chegou ao valor de um milhão de reais. E foi durante sua gestão na Semed.

Já fui secretário de Educação de Porto Velho e na época eu recebi uma proposta indecente de corrupção de R$ 200 mil. Não aceitei e eles aumentaram a oferta para R$ 400 mil, depois para R$ 500 mil e depois para R$ 1 milhão. Nunca aceitei”, disse em entrevista ao jornal Folha do Sul on-line.

Em recente operação polícial federal, batizada de ‘Ciranda’, a investigação sobre o contrato de transporte fluvial de alunos da prefeitura de Porto Velho levou a ser preso o ex-secretário de Educação, que também teria assinado uma renovação emergencial do mesmo contrato. Num claro caso de “dois pesos e duas medidas”. 

Mas, para se avançar no inquérito e entender o que realmente se passou nos bastidores do referido contrato, urge interrogar o Coronel, que prevaricou ao não denunciar aos órgãos fiscalizadores a oferta de propina.

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