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Projeto visa regulamentação dos esportes equestres desde que garantam o bem-estar dos animais durante provas em MT


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Após ato em defesa da regulamentação dos esportes equestres, na manhã desta terça-feira (18), uma audiência envolvendo profissionais do setor, amantes das atividades hípicas e associações protetoras dos animais, foi realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), durante a tarde. Utilize o codigo promocional betway e aposte no seu time do coração sem sair de casa.

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A reunião também discutiu, junto com a Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto, o Projeto de Lei 17/2019, de autoria do deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), que institui normas e critérios para prática esportiva equestre de forma a garantir o bem-estar dos animais.

A proposta estabelece condições mínimas necessárias para segurança animal em competições, durante os treinos e na manutenção continuada da saúde veterinária.

De acordo como o projeto de lei, rodeio, vaquejada, montarias, provas de laço, apartação; bulldog; provas de rédeas, três tambores, team penning e work penning e paleteadas, são consideradas expressões artístico-culturais.

O veterinário Cesar Fabiano Vilela explicou que estes eventos são fiscalizados pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea), pela Associação Brasileira dos Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM) e por outras autoridades, para garantir a segurança e a saúde animal.

Por outro lado, Maria das Dores, representante da Associação Voz Animal, se posicionou contrária a este tipo de esporte. Segundo ela, as práticas colocam em risco a vida do animais. A ativista afirmou que na prova de laço, por exemplo, o berro que é alvo dos competidores, pode ter o pescoço quebrado.

Ela afirmou ainda que Conselho Federal de Medicina Veterinária também se manifestou contrário a este tipo de competição esportiva.

De acordo com Dilmar Dal Bosco a audiência foi necessárias para ouvir todos os posicionamentos e sugestões para que a proposta possa ser melhorada.

Saiba mais sobre Esportes Equestres

O termo genérico hipismo engloba várias modalidades de esportes equestres conhecidos como Equitação Inglesa ou Hipismo Clássico. No Brasil, as pessoas usam erroneamente o termo para descrever exclusivamente as provas de salto. As três modalidades são geridas no Brasil pela CBH (Confederação Brasileira de Hipismo) e em nível mundial pela FEI (Federação Equestre Internacional).

Uma característica particular do hipismo é que homens e mulheres podem competir juntos, com as mesmas possilidades de vitória, diferentemente de outros esportes, em que a performance masculina é superior devido à maior força física. Além da categoria da amazona ou do cavaleiro e da integração entre animal e condutor, o importante é contar com uma montaria saudável e bem condicionada.

O hipismo é dividido em três modalidades:

Salto de obstáculos, Adestramento e CCE (Concurso Completo de Equitação). O que une estes três esportes é o fato de que todos foram iniciados na Europa, utilizam cavalos das raças Warmbloods e derivados adaptados para uma ou outra modalidade e o tipo de arreamento, muito similar: sela inglesa. Os cavaleiros seguram as rédeas, uma  em cada mão, e as pernas, o tempo todo em contato com o cavalo e a embocadura é mais baseada no bridão do que no freio, ao contrário dos esportes de equitação western.

O mais popular dos três esportes: o salto de obstáculos deriva das corridas de cavalos sobre obstáculos, conhecidas como Steeplechase e das antigas caçadas à raposa, que eram feitas desde os tempos medievais, na Inglaterra, e tinham grande popularidade junto aos nobres entre 1800 e 1900.

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