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Projeto de Lei pretende criar programa de ações preventivas à depressão de crianças nas escolas


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Foi apresentado um Projeto de Lei (PL), nesta quinta-feira (29), na Câmara Municipal de Rio Branco, que cria Programa de ações preventivas à depressão de crianças nas escolas de Rio Branco.

P U B L I C I D A D E

A proposta é que possa prevenir o desenvolvimento desse transtorno mental na infância e dota-las de habilidades para que sejam capazes, desde cedo, de lidar com emoções e situações de estresse, que podem desencadear a doença no futuro.

Entre os fatores de risco para o desenvolvimento de depressão e outros transtornos mentais em adolescentes e crianças estão a exposição ao bullying – atos reiterados de intimidação e violência física ou psicológica, a exposição aos maus tratos e situações de violência na comunidade, além da vulnerabilidade ao uso de drogas.

Considerada o mal do século pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão já desponta como a terceira maior doença entre adolescentes e é a segunda principal causa de mortes de jovens entre 15 e 25 anos no mundo.

Em entrevista concedida a UOL, o Doutor Dráuzio Varella faz um alerta sobre depressão infantil e na adolescência. Para ele, no caso das crianças, é diferente dos adultos. “Com as crianças, é diferente. Elas aceitam a depressão como fato natural, próprio de seu jeito de ser. Embora estejam sofrendo, não sabem que aqueles sintomas são resultado de uma doença e que podem ser aliviados. Calam-se, retraem-se e os pais, de modo geral, custam a dar conta de que o filho precisa de ajuda”, alerta o médico.

O autor do PL, vereador Carlos Juruna, destaca a importância da interação da família, comunidade e escola, uma vez que a mesma é reconhecida como um espaço de aprendizado coletivo, e que pode exercer um papel importante para ajudar crianças e adolescentes a desenvolver habilidades emocionais. “Os professores precisam de apoio em termos de desenvolvimento e competências como também o envolvimento da família e da comunidade que não podem ficar fora desse diálogo”, defende Juruna.

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