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Agronegócios

Produtores de coco de Petrolina se animam com procura e preços altos no verão


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O calor do começo deste ano está enchendo de otimismo os produtores de coco de Petrolina, em Pernambuco. A procura é boa, e os preços também.

P U B L I C I D A D E

O cultivo na região do Vale do São Francisco é feito em larga escala. Só em Petrolina, a área plantada chega a 2,2 mil hectares.

“O destaque da nossa região é a irrigação, que garante a produção contínua. A produtividade chega a 530 frutas pé/ano”, diz o agrônomo Pedro Ximenes.

No verão, o consumo de água de coco costuma aumentar e o preço no mercado sobe. Até novembro, o preço da unidade saía por, no máximo, R$ 0,25. Agora, está saindo por até R$ 1.

“A expectativa é de agora no fim de janeiro [o preço] ser de R$ 1,10. Colhendo 18, 20 mil cocos já para fazer o trabalho da roça e sobrar um pouquinho”, diz o agricultor Ademir Teles.

Alguns produtores estão conseguindo faturar até mais. Em 8 hectares plantados, Francisco Nunes consegue tirar até 240 frutos por planta durante um ano. A diferença é que ele vende só a água de coco, retirada numa microempresa envasadora própria

Depois de colhido, o coco passa por um processo de limpeza e segue para o envasamento. São cinco tipos de embalagens diferentes. O preço da mais barata está em R$ 2 e a mais cara custa R$ 30. Em meses comuns, ele consegue vender 300 litros de água de coco por dia. No verão, a média sobe para 450 litros por dia.

“Nosso maior objetivo é facilitar o consumo de água de coco, e com isso a gente consegue vender mais. Na verdade, nosso ganho é em volume”, diz Francisco.

A produção em Petrolina passa de 6 milhões de coco por mês.

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