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Pró-família completa um ano com repasses acima de R$ 8,7 milhões aos beneficiários


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O Governo do Estado, no período de um ano, já fez o repasse de R$ 8.775.787,91 milhões para custear o cartão Pró-família. A primeira entrega dos cartões ocorreu em 9 de junho de 2017, na cidade de Alta Floresta (775 km ao Norte de Cuiabá), onde 268 famílias que vivem em situação de extrema pobreza foram beneficiadas com o programa.

P U B L I C I D A D E

Atualmente, mais de 22 mil famílias já são beneficiada pelo programa, que está presente em 139 municípios de Mato Grosso. Cada família recebeu um cartão que garante um crédito mensal no valor de R$ 100,00, que só pode ser utilizado exclusivamente na compra de alimentos, não podendo ser utilizado para bebidas e tabaco.

As famílias ainda recebem apoio sócio familiar, assistencial, de saúde e educação, através da rede de proteção social, formada pela equipe técnica – assistentes sociais e agentes comunitários de saúde.

“Este programa faz o acompanhamento das crianças, dos membros das famílias para que possam encontrar uma colocação no mercado de trabalho. A importância deste programa é tanta, que Mato Grosso já melhorou os seus indicadores com essas mais de 22 mil famílias e quase 100 mil pessoas envolvidas no Pró-Família”, afirmou o governador Pedro Taques.

Superação das dificuldades

O repasse auxiliar diretamente as famílias na superação da pobreza e manutenção da alimentação básica, além de fomentar o comércio local. Em todo o Estado, mais de 800 comércios estão credenciados a vender os alimentos para as famílias. “Essa renda movimenta a economia do município e ajuda as famílias. É um ganho duplo para o município, que reduz o gasto com cestas básicas”, defende o prefeito de Rondonópolis José Carlos do Pátio.

José Medeiros/Gcom

A fala do prefeito é corroborada pela dona de casa, Jane Barros dos Reis, de 26 anos, moradora de Barra do Garças, onde mais de 300 famílias são atendidas pelo Pró-famílía. Jane conta que consegue comprar carne e verdura por 15 dias com o valor do cartão.

Já a indígena Débora de Fátima Marimuguaeado, de 36 anos, usa o cartão para ajudar da despesa da casa na cidade, onde os filhos estudam e se dedicam para voltar “doutores” para a aldeia. Ela conta que desde que chegou a cidade, as dificuldades da família são muitas.

Além das despesas que aumentaram, existem muitos obstáculos para integrar o mercado de trabalho. Um deles é a falta de estudo e o outro é a discriminação. “Aqui temos que pagar aluguel, água e luz. E, ainda tem o preconceito. É muito difícil as pessoas darem emprego para os índios. Mesmo assim, seguimos de cabeça erguida”.

José Medeiros/Gcom

A secretária da Setas, Monica Camolezi, ressalta que este é um programa feito com muitas parcerias com as prefeituras e entidades não-governamentais. “Ao longo de 12 meses cada família vai participar de cursos de capacitação, terá prioridade na saúde, nas creches, fazendo parte de uma grande rede de proteção social criada pelo governo do estado, prefeituras municipais e sociedade”, explicou.

São objetivos específicos do Programa Pró-Família:

 I – promover segurança de rendimentos e melhoria de qualidade de vida da família beneficiária;

 II – possibilitar o mais amplo acesso à rede de serviços públicos, de forma a assegurar proteção social;

 III – articular a transversalidade das políticas públicas em rede colaborativa com os  municípios do Estado de Mato Grosso, com o intuito de assegurar o desenvolvimento humano e social através de serviços públicos essenciais, com a finalidade de garantir melhores condições de saúde, educação, cidadania e habitação além de oportunidades de trabalho e geração de renda.

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