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Primeira audiência sobre a morte de jovem espancado em balada por R$ 15 acontece em São Paulo


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Audiência irá definir se acusados irão a júri popular. Quatro pessoas foram indiciadas pelo homicídio qualificado de Lucas Martins de Paula, de 21 anos, em Santos, litoral paulista.

P U B L I C I D A D E

A primeira audiência sobre a morte do jovem Lucas Martins de Paula, de 21 anos, espancado por seguranças de um bar em Santos, no litoral de São Paulo, acontece nesta quarta-feira (5), no Fórum da cidade. Cinco testemunhas deverão ser ouvidas durante a audiência que decidirá se os réus vão a júri popular. Dois dos quatro acusados por homicídio qualificado continuam foragidos.

Lucas foi agredido por seguranças do bar e casa noturna Baccará Backstage, no bairro Embaré. O crime ocorreu na madrugada do dia 7 de julho, após o jovem contestar o valor da comanda. Ele apanhou dos seguranças do estabelecimento e foi encaminhado para a Santa Casa de Santos com quadro de politraumatismo. Lucas ficou 22 dias internado na Unidade de Tratamento Itensivo (UTI), em coma induzido, mas não resistiu aos ferimentos.

Um mês após a morte de Lucas, e quase dois meses após o episódio da agressão, quatro pessoas foram indiciadas por homicídio qualificado. Dois deles, o principal agressor, Thiago Ozarias, e um outro segurança, Sammy Barreto Callender, já estão presos. O dono do estabelecimento, Vitor Alves Karam, e o chefe da segurança, Anderson Luiz Pereira Brito, continuam foragidos.

Na primeira audiência sobre o caso, serão ouvidas as testemunhas indicadas pelo Ministério Público e as relacionadas pela defesa dos réus. Em seguida, os acusados serão interrogados. A audiência ocorrerá normalmente, mesmo que os dois réus, que estão foragidos, não compareçam.

 Segurança que agrediu universitário em balada em Santos se entregou à polícia — Foto: Reprodução/TV Tribuna

Segurança que agrediu universitário em balada em Santos se entregou à polícia — Foto: Reprodução/TV Tribuna

Investigação

A Polícia Civil indiciou três seguranças e o dono do estabelecimento por, até então, tentativa de homicídio contra o universitário Lucas. Inicialmente, o advogado da casa noturna negou que os funcionários tivessem participado. Entretanto, o defensor mudou a versão no dia 10 de julho e admitiu o envolvimento dos profissionais, que foram apresentados à polícia.

No dia 25 de julho o empresário Vitor e um segurança foram os primeiros a serem indiciados. No dia seguinte, foi a vez de outros dois seguranças, um deles o chefe do setor que, para a polícia, se omitiu diante da confusão, registrada por meio de câmeras de monitoramento.

Parte das imagens foi recuperada pela Polícia Científica, depois que peritos recolheram os equipamentos de gravação no estabelecimento. O sistema, segundo informações divulgadas pela própria casa, estaria inoperante em razão de um curto cicuito ocorrido semanas antes da briga que deixou Lucas ferido gravemente.

 Baccará foi pichado após confirmação da morte do jovem Lucas Martins de Paula — Foto: Andressa Barboza/G1

Baccará foi pichado após confirmação da morte do jovem Lucas Martins de Paula — Foto: Andressa Barboza/G1

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