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Presidente da ALMT diz que greve dos servidores da Educação deve gerar mais problemas ao estado


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O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (DEM), declarou que a greve dos servidores da Educação deve gerar mais problemas ao estado e prejudicar o ano letivo nas escolas.

P U B L I C I D A D E

Botelho foi entrevistado no quadro Papo das 6h, do Bom Dia MT, nesta quinta-feira (25) e afirmou ser favorável ao encerramento da greve, que já dura quase dois meses.

Parlamentar da base governista, Botelho ratificou o discurso do governo que alega não ter condições financeiras para atender a demanda dos grevistas.

O deputado ainda apontou aumento de R$ 120 milhões nos gastos públicos, caso os reajustes aos trabalhadores sejam concedidos.

“Estamos trabalhando para criar condições de reajuste. Atualmente, o governo não consegue pagar os salários em dia, então como vai aumentá-los? O programa do governo está correto”, ressaltou.

O deputado disse ainda que até 2020 as condições financeiras do estado devem melhorar e que, a partir de então, o Executivo poderá atender a demanda dos servidores.

“Defendo que os salários sejam aumentados, mas o momento é de arrumar as coisas. Sugiro que encerrem a greve e acreditem nesse programa que está sendo feito. Essa greve vai gerar mais problemas se continuar”, pontuou.

Greve dos servidores

Os profissionais da Educação entraram em greve no dia 27 de maio, por tempo indeterminado. Eles tiveram o ponto cortado pelo Executivo e foram às ruas pedir dinheiro, por causa de dificuldades financeiras.

Entre as reivindicações da categoria está:

  • concessão do pagamento de 7,5% de aumento aos professores e o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA);
  • pagamento de 1/3 de férias proporcional para os professores contratados;
  • concessão de licença-prêmio e licença para qualificação profissional,
  • chamamento do cadastro reserva dos profissionais da educação do último concurso público
  • e um cronograma de obras para a reforma das unidades escolares.

O executivo declarou que não tem como conceder o aumento de 7,5%, e que, o pagamento da RGA pode estourar o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.

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