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Agronegócios

Preço de hortifrúti dispara, e quilo do chuchu sobe 200%


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Manter uma alimentação saudável, com frutas, legumes e verduras, tem custado mais para o consumidor de Belo Horizonte.

P U B L I C I D A D E

Segundo um levantamento divulgado nesta segunda-feira (25) pelo site Mercado Mineiro, que comparou os preços em diferentes sacolões da capital, o preço do quilo de alguns alimentos chega a custar 200% a mais que no último mês do ano passado.

Conforme os dados, o chuchu foi o alimento que mais aumentou no período, passando de R$ 1,44 o quilo para R$ 4,40, o equivalente a uma diferença de 205%. Outro alimento que quase dobrou de preço na comparação foi o quiabo. Com aumento de 93%, o legume passou de R$ 3,48 para R$ 6,73.

A cebolinha e a salsinha foram os alimentos que menos variaram no período. O maço de cada hortaliça subiu de R$ 1,16 para R$ 1,27, uma alta equivalente a 9,48% no preço médio.

Para o coordenador do site, Feliciano Abreu, o aumento nos preços pode ser justificado pela quebra de safra ocasionada pela falta de chuva. “O calor prejudica muito a produção dos alimentos’, conta.

Variar na quantidade e na qualidade dos produtos tem sido a estratégia da fonoaudióloga Luana Deva Mendes, 38, para garantir a alimentação rica em produtos naturais para a família. “Faço a opção de pegar menos produtos. No caso da banana, por exemplo, escolho um cacho com menos unidades. Também procuro variar nos alimentos a cada semana e sempre fico de olho nas promoções”, conta.

Variação por região

A pesquisa feita pelo Mercado Mineiro também mostrou que os preços de alguns alimentos podem variar em mais de 400% de um sacolão para outro. A couve-flor é a que mais registrou variação, custando entre R$ 1,98 e R$ 9,98 – uma diferença de 404%. O quiabo também apresentou grande diferença de preço entre estabelecimentos, indo de R$ 2,90 a R$ 10,98 (variação de 278%).

Uma alimentação com base em frutas, legumes e verduras faz parte da rotina da profissional de educação física Isabel Teresa Chamone Sales, 31. Segundo ela, os preços altos não podem comprometer a dieta. “Vou comprando de acordo com o que encontro de mais barato na semana. Se vejo que está muito caro, não compro e tento substituir por outro alimento”, revela.

Feijão e batata pressionam

A quebra de safra do feijão, que provocou forte aumento nos preços, levou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) a elevar a projeção para a inflação medida pelo IPC de fevereiro, de 0,42% para 0,47%. A Fipe diz que o grão deve continuar subindo, e pode ser que tenha a taxa mais elevada desde abril de 2010 (52,95%) – que, por sua vez, é a maior variação do feijão no índice desde o Plano Real. A batata-inglesa também é citada entre as principais forças de pressão inflacionária. Por outro lado, as frutas têm oferecido alívio.

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