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Porto Velho completa um ano de vacinação contra a covid-19; Hildon Chaves acompanhou estratégias e aplicações de perto


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Há um ano, Porto Velho recebia a primeira remessa da vacina contra a covid-19 e com ela a esperança de superar a mais grave crise sanitária dos últimos anos. Uma luta em andamento, mas acompanhada de muitas conquistas advindas da vacinação na capital e nos distritos.

P U B L I C I D A D E

O dia 19 de janeiro de 2021 já é uma data considerada histórica para os porto-velhenses. As primeiras doses foram aplicadas no prédio do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), logo após o pouso do avião que trouxe o imunizante CoronaVac, de São Paulo.

“Lembrar do início dessa trajetória só nos traz encorajamento para seguirmos em frente. A vacina é a nossa melhor arma no combate a esse vírus. O primeiro grupo vacinado foram os profissionais de saúde, a quem temos uma eterna gratidão por toda a dedicação nos tempos mais difíceis da pandemia”, destacou o prefeito Hildon Chaves.

No primeiro dia da vacinação, 140 profissionais do Samu foram vacinados. No mesmo dia, outros sete servidores também foram imunizados, representando as equipes atuantes da saúde pública municipal, como Unidade Básica de Saúde (UBS) e Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

A auxiliar de enfermagem Fátima Leitão de Souza, de 54 anos, foi uma das primeiras profissionais de saúde a receber o imunizante. Ela atua há 35 anos no âmbito da saúde pública municipal e desde 2012 trabalha na UPA da zona Sul de Porto Velho.

Sua trajetória iniciou em 1985, no posto de saúde Agenor de Carvalho. Depois atuou na unidade de saúde Nova Floresta e durante 15 anos atuou como vacinadora. Na sequência, passou a atuar na Unidade de Saúde da Família Manoel Amorim de Matos, onde são feitos os atendimentos de emergência, até chegar à UPA Sul.No decorrer de muitas experiências, presenciou diversas histórias, mas nada comparado ao cenário que vivenciou com a chegada da pandemia. Ela afirma que a missão de ajudar as pessoas lhe deu forças para permanecer e encarar os desafios. Com esse ato, se tornou referência no atendimento a pacientes com sintomas graves da doença.

“Vimos de perto o sofrimento dos pacientes acometidos pela covid-19 e também dos familiares, mas com muita perseverança, nossas equipes buscaram fazer o melhor”, declarou Fátima.

Para a auxiliar de enfermagem, que já completou o seu ciclo vacinal, a redução no número de casos e óbitos por covid-19 se deve ao avanço da vacinação, principal instrumento de combate ao vírus.

“Minha vida inteira acreditei na vacina, pois ela é muito importante para fortalecer nossa imunidade. Sou totalmente a favor do imunizante, tanto que eu profetizava todos os dias que seria a primeira a ser vacinada. Sou muito grata pela chegada da vacina”, afirmou.

Após imunizados, profissionais da saúde foram essenciais no combate à pandemiaPor zelo, Fátima manteve o distanciamento da mãe por cerca de um ano. O único contato era por vídeo chamada ou perto do portão, do lado de fora da casa. “Quando minha mãe soube da notícia que eu seria uma das primeiras servidoras a ser vacinada, ficou muito feliz. Foi emocionante”, relatou.

Assim como Fátima, cada profissional da saúde tem histórias de lutas e vitórias para contar no período de quase dois anos de pandemia. A chegada da vacina teve uma grande representatividade em sua vida, doses de esperança para todos. “O sentimento que fica é de segurança e esperança para nós, pois cada pessoa imunizada, consequentemente, reduz o risco de morte e complicações”, conclui.

CHEGADA DAS VACINAS

A primeira remessa dos imunizantes, encaminhada pelo Ministério da Saúde (MS), chegou na base aérea de Porto Velho, no dia 19 de janeiro de 2020, contendo 49 mil doses da vacina CoronaVac. Dessas, 18.860 foram destinadas ao município de Porto Velho.

Ao longo do último ano, Prefeitura implementou estratégias de vacinaçãoJá são 365 dias de um trabalho intenso, liderado pela equipe técnica e equipe de vacinadores da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), em conjunto com demais pastas, cumprindo as determinações do Programa Nacional de Imunização (PNI), do governo federal.

ESTRATÉGIAS

Buscando dar celeridade ao processo de imunização, a Prefeitura de Porto Velho desenvolveu, de forma estratégica, diversas ações para a oferta dos imunizantes, como a ampliação dos pontos de vacinação nos bairros, serviços nas comunidades mais distantes do perímetro urbano, promoção de saúde itinerante às localidades e instituições de difícil acesso, 12 edições do drive-thru de vacinação em horários diferenciados, além da oferta das doses em 18 unidades básicas de saúde.

A Prefeitura também atuou em parceria com a classe empresarial, levando vacina aos lojistas e atacadistas. Outra ação importante foi a organização de logística para levar a vacina aos distritos e às comunidades ribeirinhas.

Para a titular da Semusa, Eliana Pasini, os desafios fizeram o município se aperfeiçoar e alcançar marcas históricas na imunização. “Foi algo intenso, com toda a população querendo ser vacinada, contudo, tínhamos que atender aos critérios. Já no auge do envio de doses e a redução da faixa etária dos vacinados chegamos a imunizar 9 mil pessoas em um único dia”, lembrou.

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