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Por falta de atendimento em hospitais de Mato Grosso, gestantes precisam viajar 157 km para dar à luz


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Por falta de médicos nas unidades de saúde da região de Sinop, a 503 km de Cuiabá, as gestantes que moram no município precisam viajar 157 km até chegar em um hospital de Colíder, a 648 km da capital, para que seja feito o parto delas.

P U B L I C I D A D E

A maioria dos partos realizados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) era feito em Sinop, num hospital particular que tinha convênio com o governo do estado. No entanto, por causa do atraso no pagamento dos salários, os médicos suspenderam os serviços.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que há um bloqueio ativo da Justiça do Trabalho, que impede a realização dos pagamentos em atraso e, por isso, o contrato com o hospital particular foi suspenso.

Até essa terça-feira (12) essas pacientes estavam sendo transferidas para o Hospital Regional de Sorriso, a 420 km de Cuiabá, mas a capacidade deste tipo de cirurgia já está esgotada já que 14 médicos paralisaram as atividades e estão atendendo somente os casos de urgência e emergência.

Segundo o secretário de Saúde de Sinop, Gerson Danzer, a prefeitura entrou em contato com o escritório regional da saúde do estado e foi orientada a transferir as gestantes para Colíder.

“O município disponibilizou quatro ambulâncias para realizar as transferências. Entendemos que é uma situação difícil para as gestantes e familiares, mas é isso que conseguimos fazer”, disse.

Por meio de nota, a SES disse que está em contato com os profissionais da saúde e deve pagá-los em breve.

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