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Policial militar agride motoboy em condomínio no Distrito Federal; assista


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Um entregador de aplicativo, de 21 anos, foi agredido por um policial militar armado na noite desse domingo (20), em frente a um condomínio na QI 12 de Taguatinga Norte, no Distrito Federal. A discussão após o motoboy se negar a retirar a moto da frente do prédio.
O militar é morador do prédio e não estava a serviço no momento. Em imagens de vídeo enviado por uma leitora ao Correio Braziliense, ele reclamou porque a moto do motorista estava parada na frente da guarita do condominio. “Aqui é uma área particular”, diz o homem ao motoboy. Em outro momento do vídeo, o policial o instiga o rapaz a “cair para dentro” para uma possível briga.
Em outro registro, o PM agride o motoboy após a vítima tentar filmá-lo. Então, o militar se aproxima do motorista e o empurra para frente. Em seguida saca uma arma do bolso da bermuda. “Tira essa moto daqui”, ordena.
O motoboy se recusa e diz que “não é nenhum cachorro”. Em filmagem feita pelo motoboy, ele relata que foi entregar uma encomenda, mas que estava sendo ofendido. “A portaria desse prédio está me tratando mal. O policial ali (aponta para o PM) chegou me batendo, arrastando um revólver e dizendo que era um bosta, que eu sou um lixo”, relata.
Em nota oficial, a PM explica que o síndico e o porteiro do condomínio solicitaram a ajuda do policial, “devido a atitude agressiva e suspeita de um homem que, segundo eles, estava com um volume na cintura em frente ao prédio. Tratava-se de um entregador que já havia finalizado seu serviço e se recusava a ir embora e retirar sua motocicleta da entrada do edifício, local impróprio para estacionamento”.
 A nota ainda informa que na delegacia, “foi constatado que o entregador possui várias passagens pela polícia, entre elas, porte ilegal de arma de fogo, receptação, desacato, entre outras. A PMDF vai analisar as imagens para verificar e apurar qualquer excesso”.
A ocorrência foi registrada na 12ª Delegacia de Polícia (Taguatinga) pelo próprio PM. O motociclista também prestou depoimento na delegacia. Foram ouvidas testemunhas e os envolvidos seguiram para o Instituto de Medicina Legal (IML).
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