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Picasso pela primeira vez no Uruguai


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 Em março de 2019, os uruguaios poderão mostrar ao mundo o vínculo com o pintor espanhol Pablo Picasso. Chega ao país diretamente da França, a primeira exposição do artista, que ocorrerá no Museu Nacional de Artes Visuais, em Montevidéu.

P U B L I C I D A D E

A curadoria realizada por Emmanuel Guigon – diretor do Museu Picasso de Barcelona, terá aproximadamente 40 obras do artista, do início do século XX até os anos 70. Páez Vilaró, artista uruguaio e criador da Casapueblo – importante ponto turístico localizado em Punta Del Este – num de seus livros, afirma que por generosidade o artista lhe brindou a amizade, a atenção a seus trabalhos e edição de alguns livros editado por suas próprias mãos, o interesse pela arte River Plate terminou por impressionar-lhe.

Do encontro, Vilaró trouxe uma série de cerâmicas que o espanhol lhe presenteou. De um total de 27, das quais ele só precisava pagar o esmalte e o cozimento; seis estão em exposição na Casapueblo. Picasso também foi companheiro de Torres Garcia, pintor, desenhista, escultor e escritor uruguaio, que conquistou renome internacional. Em um dos momentos de suas vidas foram alunos da escola de belas artes de Barcelona. Próximo à sala de Picasso, estará também uma exposição das obras de Garcia, inclusive algumas cartas direcionadas ao artista assinadas por Picasso.

Segundo Enrique Aguerre – diretor do Museu Nacional de Artes Visuais, em entrevista para o jornal El País, do Uruguai, “não existe pintor do século XX que não tenha Picasso como referência, ou carregue certa aversão ao gênio da arte moderna”. O mundo olhou para Picasso e agora suas obras, que viajaram pelo mundo, mais para o norte do que para o sul, chegarão ao Museu Nacional de Artes Visuais no Uruguai. Exposições de gravuras e desenhos já foram feitas, explicou o diretor ao jornal uruguaio. Mas esta será a primeira vez que as pinturas de Picasso tocarão as terras de Torres Garcia e Carlos Paez Vilaró.

Aguerre ainda não pode dar títulos, mas, ele disse, “essas são obras das mais conhecidas”. Uma das peculiaridades do Museu Picasso de Paris é que este é o único museu Picasso do mundo que tem obras de todos os períodos. Então haverá rosas, haverá blues, cubismo e, além disso, uma correspondência será feita entre o trabalho de Torres e Picasso. “É o que permite o privilégio de ter um professor como esse”, acrescentou Aguerre. 

Quando “El Guernica” veio para a América Latina

Houve um tempo, antes que permanecesse definitivamente no Museu Reina Sofía, no qual “El Guernica” viajou pelo mundo. A intenção de Picasso, era trazer a maioria das pessoas até  o trabalho para comunicar o horror que a guerra trás. Naquela época, mais precisamente em 1953, “El Guernica” visitou o Brasil.

Foi a única vez que essa obra-prima tocou o solo latino. Ele chegou por mar para expor no que foi a 2ª Bienal de São Paulo. Naquela época, O trabalho ficou a cargo do Museu de Arte Moderna de Nova York, onde houve resistência. Foi Picasso, em diálogo com Ciccillo Matarazzo, um empresário brasileiro, que concedeu o empréstimo, e também deu mais 30 pinturas de sua coleção pessoal.

É uma excelente dica para o turista brasileiro que estiver por Montevidéu, capital uruguaia nesse período. Para mais informações no link: http://mnav.gub.uy/cms.php

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