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Medicina

Pesquisa: Novo remédio pode eliminar câncer de 100% de pacientes


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Cientistas do Centro Oncológico Memorial Sloan Kettering, localizado em Nova York (EUA), divulgaram nesta semana um estudo que pode ser considerado um avanço no combate ao câncer. A pesquisa é sobre um medicamento experimental que se mostrou capaz de eliminar tumores de cólon em todos os pacientes que fizeram parte da avaliação. As informações são do R7.

P U B L I C I D A D E

O medicamento, chamado de dostarlimabe, foi usado durante seis meses por 12 pacientes com adenocarcinoma retal em estágio avançado e com uma mutação rara.

“Esse tratamento deveria ser seguido por quimiorradioterapia-padrão e cirurgia. Os pacientes que tiveram uma resposta clínica completa após a conclusão da terapia com dostarlimabe prosseguiriam sem quimiorradioterapia e cirurgia”, disse um dos autores do estudo.

Ainda segundo a pesquisa, os pacientes foram acompanhados após o período dos testes e todos “tiveram uma resposta clínica completa, sem evidência de tumor na ressonância magnética, tomografia por emissão de pósitrons com fluorodesoxiglicose, avaliação endoscópica, toque retal ou biópsia”.

“Na época desse relato, nenhum paciente havia recebido quimiorradioterapia ou tinha sido submetido a cirurgia e nenhum caso de progressão ou recorrência havia sido relatado durante o seguimento (intervalo de 6 a 25 meses). Nenhum evento adverso de grau 3 ou superior foi relatado”, acrescentou.

Vale ressaltar que o medicamento é um fármaco estudado para uso em imunoterapia, que é uma das formas mais promissoras de tratamento contra os tumores.

Conforme a pesquisa, o dostarlimabe é capaz de “desmascarar” as células cancerígenas, o que auxilia para que o sistema imunológico do paciente não seja destruído por completo.

Luis Diaz, autor principal do estudo, comemorou os resultados. “Acredito que esta é a primeira vez que isso [uma resposta de 100%] acontece na história do câncer.”

O medicamento já foi aprovado nos Estados Unidos. Mesmo assim, os cientistas vão continuar acompanhando os pacientes que participaram do estudo.

Msn.com

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