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Permissão para decolar autorizada: veja como funcionam as batalhas de drone na Campus Party Rondônia


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Com permissão para decolar concedida, o barulho dos drones se confunde com os gritos da torcida. Assim começam as batalhas na Campus Party Rondônia (CPRO). A primeira competição aconteceu na quinta-feira (2), às 17h, mas desde às 10h os participantes estavam nas filas sonhando com um espaço na disputa.

P U B L I C I D A D E

Entre eles estava Joyce Iglesias, de 18 anos, que mora em Ji-Paraná, na Região Central do estado. A estudante teve o primeiro contato com drone durante a competição e foi uma das finalistas do primeiro dia de campeonato.

“Eu eu tô em outro universo. Passei pela seletiva e cheguei até a final. É muito difícil, o nervosismo atrapalha”, comentou Joyce.

Joyce foi uma das competidoras da batalha de drones (Foto: Ana Kézia Gomes/ G1)

Joyce foi uma das competidoras da batalha de drones (Foto: Ana Kézia Gomes/ G1)

Carlos Candido Júnior, curador de drones da Campus no Brasil, disse que não existem mulheres piloto de drones no país, por isso jovens como Joyce são revolucionárias e devem ser incentivadas.

Pela primeira vez em uma Campus Party Brasil, o vencedor da batalha ganhou um drone como prêmio. A entrega não estava prevista na programação, foi o calor e a paixão dos participantes da CPRO que emocionaram a organização e conquistaram o presente. O vencedor foi Igor Sombra, de 17 anos, que tem o aeromodelismo como hobbie.

Igor foi o campeão da batalha de drones na CPRO (Foto: Ana Kézia Gomes/ G1)

Igor foi o campeão da batalha de drones na CPRO (Foto: Ana Kézia Gomes/ G1)

“Eu fiquei muito feliz porque eu estava representando o meu colégio e todos os meus amigos estavam do lado de fora me observando, todo mundo torcendo por mim e junto comigo”, disse Igor.

Como funcionam as batalhas de drones

Carlos é o curador na competição na CPRO (Foto: Sérgio de Andrade/ CBN)

Carlos é o curador na competição na CPRO (Foto: Sérgio de Andrade/ CBN)

As competições acontecem em três fases, na primeira, 30 pessoas são selecionadas aleatoriamente, independente de experiência ou idade. Todos têm um primeiro contato com os drones.

“A gente ensina a voar, mostra os conceitos básicos e submete cada uma dessas 30 pessoas a um desafio, que consiste em levantar voo de um ponto e pousar no outro. Quem consegue fazer isso avança pra fase dois, quem não consegue pelo menos teve um gostinho de voar pela primeira vez e esse é o principal objetivo”, afirmou o curador Carlos.

Carlos ensina os participantes a usar o drone (Foto: Sérgio de Andrade/ CBN)

Carlos ensina os participantes a usar o drone (Foto: Sérgio de Andrade/ CBN)

A segunda fase é chamada de “fase da frustração”, por ser a mais difícil. Geralmente da fase um pra fase dois 50% das pessoas conseguem passar. Já da fase dois para fase final passam cerca de 20% dos competidores, ou seja, três ou quatro pessoas.

“A gente fala que é muito frustrante porque é muito difícil, mas a gente faz tudo isso porque no final as pessoas que passaram vão duelar mesmo, a gente coloca dois drones dentro da arena, damos o sinal, cada piloto levanta o seu drone e o objetivo é derrubar o drone do outro. Pra fazer isso precisa minimamente ter alguma habilidade, por isso que a gente faz o filtro”, disse Carlos.

A partir desta sexta-feira (3) os prêmios serão produtos da loja oficial da Campus. As competições seguem até o próximo domingo (5), no Open Campus, a área gratuita dentro da Campus Party.

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