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Passageiras relatam assaltos em ônibus intermunicipal e reclamam de más condições dos veículos no AC


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Assaltos, falta de acessibilidade, e demora são algumas das reclamações relatadas por passageiras que diariamente usam o ônibus intermunicipal que faz o trajeto entre Rio Branco para Porto Acre e Vila do V. As usuárias destacam que os assaltantes invadem os veículos que vivem quebrando.

P U B L I C I D A D E

Ao G1, o diretor-geral da Agência Reguladora de Serviços Públicos (Ageac), Vanderlei Valente, informou que o órgão não recebeu nenhum registro oficial dos passageiros que fazem esse trajeto. Ele afirma que nesses casos, os usuários podem ligar para 0800-710-2606 para fazer reclamações.

A reportagem não conseguiu contato com a empresa de ônibus responsável pelo trajeto até a publicação da matéria.

“Quando a reclamação é processada, a gente age de pronto. Nesse caso, não fomos notificados. Como passageiro, ele deve registrar a ocorrência dele, é uma situação de segurança pública e não de regulação. Agora, se ele nos acionar, podemos informar à polícia e prestar apoio. O que nos pertence é pedir para a polícia que reforce a segurança na área”, afirma o diretor-geral.

População prejudicada

A estudante Dalila Vianna faz o trajeto diariamente e fez um desabafo no perfil dela no Facebook sobre a situação precária do transporte. Ela relata que os ônibus não têm bagageiros, que os cadeirantes são colocados por cima do motor do veículo e que esperam até uma hora pelos ônibus na parada.

“A situação é precária. O ônibus passa de hora em hora. A população acaba sendo prejudicada, pois temos que ir ao trabalho, ao médico e precisamos sair de casa com antecipação de mais de uma hora para chegar no horário. Não tem perspectiva de melhorias e nós precisamos do transporte”, lamenta.

Assaltos

A dona de casa Francisca Vianna, conta que uma vizinha que faz o trajeto já perdeu três celulares este ano sendo que um foi de assalto na parada e outros dois dentro do ônibus. Ela diz que os assaltos ocorrem próximos um do outro e que os criminosos estão sempre encapuzados e armados.

“Um assalto foi dia 23 de outubro e levaram o celular dela, no outro, dia 6 de novembro, ela tinha acabado de comprar outro e também levaram. Essa moça não chegou a pagar nenhuma parcela do celular novo. Os ônibus não prestam, fim de semana o horário é reduzido e agora os motoristas não podem passar de 70 km por hora. É muito difícil”, relata.

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