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Parentes de homens decapitados por facção em MT devem fazer exame de DNA após ossadas serem encontradas


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Os parentes de dois homens decapitados por uma facção criminosa devem fazer exames de DNA para comprovar a identidade das vítimas, depois que duas ossadas foram encontradas em uma propriedade rural, em Cuiabá, na quinta-feira (6).

P U B L I C I D A D E

A suspeita é de que as ossadas sejam do mototaxista Reinaldo Ribeiro de Barros, de 38 anos, e de Rubens Eloy da Silva.

Reinaldo e Rubens foram decapitados em fevereiro deste ano por membros de uma facção criminosa e desde então estavam desaparecidos.

Vídeo mostra mototaxista, identificado como Reinaldo, foi torturado e decapitado (Foto: Reprodução)

Vídeo mostra mototaxista, identificado como Reinaldo, foi torturado e decapitado (Foto: Reprodução)

Recentemente, um trabalhador rural encontrou duas ossadas em um terreno na estrada Coxipó Mirim, região do Bairro Brasil 21, na capital.

No local, além das ossadas, foi localizada uma carteira com um boletim de ocorrência de extravio de documento em nome de Reinaldo Ribeiro Barros. As ossadas foram enviadas ao Instituto Médico Legal (IML) de Cuiabá.

O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Viviane da Silva Ângelo, de 18 anos, estava grávida de sete meses e havia desaparecido na sexta-feira (16), em Cuiabá (Foto: TV Centro América)

Viviane da Silva Ângelo, de 18 anos, estava grávida de sete meses e havia desaparecido na sexta-feira (16), em Cuiabá (Foto: TV Centro América)

Caso

Em fevereiro de 2018, Reinaldo e Rubens foram executados a mando de uma facção criminosa, tendo como motivação a morte da grávida, Viviane da Silva Ângela, de 18 anos, cuja autoria foi atribuída a Reinaldo e Rubens.

Na ocasião, um vídeo foi gravado mostrando as vítimas sendo decapitadas ainda com vida.

Viviane foi encontrada morta no dia 18 de fevereiro, na Ponte de Ferro, na capital.

Reinaldo, que é mototaxista, foi chamado para atender a jovem disse que a pegou no Bairro Jardim Vitória, em Cuiabá, e a levou para a estrada da Ponte de Ferro, em um bar.Ele prestou depoimento na DHPP e disse que há seis meses prestava serviço de mototáxi para a vítima.

A testemunha relatou, ainda, que a jovem foi agredida por um homem quando desceu da motocicleta.

Kelves Gonçalves da Silva (Foto: Polícia Civil de MT/Divulgação)

Kelves Gonçalves da Silva (Foto: Polícia Civil de MT/Divulgação)

O resultado do exame de necropsia da jovem apontou que a causa da morte dela foi traumatismo craniano causado por golpes sofridos na face e no crânio.

A morte de Reinaldo era atribuída a Kelves Gonçalves da Silva, 28 anos, o Kelvinho, que morreu em confronto com a polícia neste ano. Ele era procurado por participar do sequestro da empresária Milene Falcão Ewbank, em novembro do ano passado.

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