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Parceria emprega mais 20 reeducandos em serviços urbanos


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Eles executam serviços como limpeza de rua, pintura de meio-fio, poda de árvores e trabalham também na fábrica de artefatos de cimento do município.

P U B L I C I D A D E

Mais 20 recuperandos da unidade prisional de Primavera do Leste (239 km a leste de Cuiabá) começaram a trabalhar contratados pela prefeitura municipal. A contratação da mão de obra integra o projeto Segunda Chance, uma iniciativa laboral e ressocializadora realizada em parceria entre o Sistema Penitenciário, Poder Judiciário e município. No total, são 50 reeducandos do regime fechado trabalhando na prestação de serviços urbanos e também na fábrica de artefatos de concreto da Secretaria de Infraestrutura da cidade. 

Pelo trabalho, os recuperandos recebem um salário mínimo mensalmente e tem a oportunidade de fazer uma poupança, que pode auxiliá-los quando retornarem ao convívio social. O diretor da unidade prisional, Valdeir Zeliz, afirma que a oportunidade de trabalho extramuros se reflete positivamente no dia a dia dos recuperandos dentro da unidade. “Eles se sentem úteis prestando um serviço à sociedade e para o município significa também economia”. 

A autorização dos recuperandos é feita pela Justiça e a seleção realizada pela unidade prisional leva em conta requisitos, como já terem cumprido 1/6 da pena e terem bom comportamento. “Ter responsabilidade e vontade de trabalhar também são importantes”, acrescenta o diretor. 

Os reeducandos executam serviços como limpeza de rua, pintura de meio-fio, poda de árvores, entre outros. O trabalho os possibilita ganhar a remição de pena, prevista na Lei de Execução Penal, sendo que a cada três dias trabalhados, um é abatido na condenação.

 

O projeto Segunda Chance existe há dois anos e tem o objetivo de ressocializar o reeducando, além de prepará-lo para o convívio social. A intermediação da mão de obra junto à prefeitura é feita pela Fundação Nova Chance (Funac), fundação pública estadual ligada à Secretaria de Segurança Pública e responsável pela viabilização de iniciativas de ressocialização dentro do Sistema Penitenciário. 

Reeducandos do regime semiaberto também foram contratados pela prefeitura. A fábrica de artefatos de cimento trabalha com dois objetivos claros – a oportunidade dos reeducandos serem reinseridos na sociedade e economia para os cofres públicos.  As peças produzidas auxiliam na agilidade para a manutenção urbana, com custo abaixo do que era investido quando o município precisava adquirir por meio de licitação o material. A produção atingiu a média de 60 itens ao dia. 

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