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Rondônia

Para o deputado no DER tudo é enrolado e o governo não tem um projeto concluído


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Em tom de indignação o deputado Adelino Follador (DEM) criticou nesta quarta-feira (10), a inércia da gestão estadual, em especial do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) que, segundo suas palavras, não consegue produzir um ato com benefício real para o desenvolvimento do Estado, a exemplo da ponte sobre o Rio Jamari (BR-421), que está interditada há mais de um ano em consequência da falta de aterro em sua cabeceira.

P U B L I C I D A D E

Segundo o deputado, pela terceira vez a licitação deste serviço que estava marcada para o próximo dia 12 foi cancelada pelo DER, sem previsão de retomada e com o estabelecimento definitivo do serviço de balsa. “O Governo de Rondônia parece andar para trás, pois não consegue realizar as ações que planeja”, disse observando que a direção do DER quase nada sabe da realidade da malha rodoviária do Estado, que passa pela pior crise de sua história recente em termos de conservação.

O deputado disse que tem buscado todos os meios para tentar dar uma solução para o imbróglio da ponte, tendo falado com o secretário Júnior Gonçalves, da Casa Civil, e com o próprio governador Marcos Rocha, na expectativa de resolver definitivamente o problema. “A população da região está revoltada e isso é compreensível, pois o Estado já programou e suspendeu por três vezes a licitação do serviço de aterro da cabeceira da ponte”, disse o deputado cobrando uma justificativa do DER, e lembrando que a realização desse serviço foi objeto de um compromisso do governador com as prefeituras da região, com a classe política, setor produtivo e com a população da cidade.

Orçada em R$ 5 milhões, a obra da ponte sobre o Rio Jamari ainda deve consumir pouco mais de R$ 2 milhões para execução dos serviços de aterro da cabeceira e ficar pronta, para dar acesso aos municípios de Alto Paraíso, Monte Negro, Campo Novo de Rondônia e Buritis, importantes polos de produção de grãos e carne com influência na economia e na pauta das exportações de Rondônia.

APELO AO GOVERNADOR

Follador disse que não é mais possível trabalhar, produzir, estudar e viver na região sem as condições mínimas para o sistema de transporte (rodovias e obras de arte) em condições de dar segurança para quem produz e vive na região. “Por isso, mais uma vez faço um apelo ao governador Marcos Rocha para que interfira na gestão da autarquia, de modo a por um fim na inércia e na falta de comando da Administração.

O deputado disse que tem visitado e conversado com todos da direção do DER e que a impressão que sempre fica é que eles estão lá apenas como enfeite no cargo, que estão todos perdidos, sem rumo ou noção de seu papel que têm a desempenhar. Ele pediu que os membros da diretoria do órgão saiam dos gabinetes e corram (conheçam) as rodovias estaduais, para saber das necessidades de cada uma, e a importância da malha para a economia do Estado.

PONTE DE ALTO PARAÍSO NÃO SAI

Adelino Follador citou ainda a obra da ponte também sobre o Rio Jamari, ligando a RO-459 à BR-364, no Município de Alto Paraíso, que deveria ter sido iniciada desde fevereiro, mas o processo licitatório já sofreu duas suspensões, tendo ido e voltado à Superintendência Estadual de Licitações (Supel), dando a impressão que seguirá o mesmo destino da obra da BR-421.

Segundo Follador, apesar do compromisso que o governador fez com as autoridades do Município de Alto Paraíso, em fevereiro deste ano, e com a população da região, o processo não está parado, pois segue um trâmite burocrático de rodar de mesa em mesa dentro do DER, sem esperança de conclusão e fadado a ser engavetado a qualquer momento, “por pura incompetência”.

O deputado disse que o excesso de burocracia está travando a Administração do DER, e assim como esta, a obra da RO-257 também segue o mesmo ritmo. “Nada sai, nada é possível no DER e o Governo não tem uma obra para mostrar que é sua”, disse Adelino Follador, afirmando que a classe política, no geral, está perdendo a paciência com o Governo do Estado. “É tudo enrolado”, concluiu.

Fonte: Assesoria

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