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Para cobrar dívida, caçambeiros paralisam atividades e fecham entrada do Deracre em Rio Branco


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Caçambeiros e operadores de máquinas pesadas paralisaram as atividades e fecharam a entrada do Departamento de Estradas e Rodagens do Acre (Deracre), Via Chico Mendes, em Rio Branco, na manhã desta segunda-feira (25).

P U B L I C I D A D E

A via foi liberada às 11h30 [horário do Acre] após acordo entre governo e a categoria.

A categoria acusa o governo do Acre de não pagar as parcelas da dívida de R$ 5 milhões referente ao ano de 2017 com a categoria.

Em agosto do ano passado, os trabalhadores paralisaram os serviços devido ao mesmo problema. Dessa vez, a categoria alega que está há três meses sem receber as parcelas de R$ 800 mil.

O diretor do Deracre, André Mansour, disse que ficou surpreso com o movimento, já que tinha uma reunião com o sindicado da categoria para esta segunda. Segundo Mansour, o pagamento das parcelas atrasadas deve ser feito até quinta-feira (28).

“Não estava prevista essa paralisação. Foram lá, mas já foi resolvido. Ia sentar com eles para saber como ia ser feito. Foi uma ação desnecessária e essa semana a gente paga eles. Estamos pagando, mas nossa prioridade hoje é salário e estamos com os salários em dias. As dificuldades que temos estamos sanando”, garantiu.

O presidente do Sindicato dos Caminhoneiros e Máquinas Pesadas do Acre, Marcos Maia, explicou que a entrada do Deracre está fechada desde às 7h desta segunda. Ele afirmou que a categoria entrou em caos e que tem trabalhador de família com a luz cortada e sem comida na geladeira.

“Não teve acordo. Disseram que o governador não está no Acre e nem a Márcia Regina, que é chefe da Casa Civil. Estão para Noruega, o Estado está entregue e não sabemos o que foram fazer. Disseram que não tem dinheiro. Os servidores estão desesperados, entrando nos caos”, avaliou.

Maia acrescentou que os terceirizados podem fechar outras vias de Rio Branco. “Não conseguem honrar com os compromissos deles, não têm crédito para fazer financiamento, não podem nem chegar em um banco e negociar a dívida com eles porque o Deracre fala um a data, passa um mês, dois ou três e não pagam”, reclamou.

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