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Medicina

O que é doença coronária: sintomas, causas e tratamento


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Segundo estudo publicado na ABC Cardiol, as enfermidades cardiovasculares são a principal causa de mortalidade no Brasil. Uma das patologias que faz parte dessa categoria é a doença coronária, também conhecida como Doença Arterial Coronariana (DAC).

P U B L I C I D A D E

Esse problema causa um comprometimento do fluxo sanguíneo nas artérias e pode acarretar ataques cardíacos. Por isso, preparamos um conteúdo sobre o que é doença coronária, quais são seus sintomas, fatores de risco e formas de prevenir. Confira a seguir!

Doença coronária: o que é

A doença cardíaca coronária, ou doença arterial coronariana, é o resultado da aterosclerose, uma obstrução nas artérias coronárias, que levam o fluxo sanguíneo até o coração. Esse bloqueio é causado por um acúmulo de placas de gordura e coágulos.

A doença coronária é causada pelo acúmulo de placas de gordura nas artérias.

O processo gera a chamada isquemia miocárdica, uma insuficiência motivada pela má irrigação do coração, que não recebe os nutrientes e o oxigênio necessários para o seu bom funcionamento.

Como consequência, podem ocorrer a angina, uma sensação de dor ou aperto no peito, e o infarto agudo do miocárdio.

Causa

A causa da doença coronária é justamente a formação de depósitos de gordura nas artérias, compostos pelo colesterol, cálcio e outras substâncias presentes no sangue. Esse processo pode ocorrer de forma súbita ou gradual, além de contar com apenas uma ou várias obstruções.

Os bloqueios podem ser gerados tanto pelo envelhecimento como por fatores de risco.

Sintomas da doença coronária

Como já mencionado, a doença coronária pode se desenvolver de forma gradativa. Nesses casos, é comum o surgimento de dores no peito após a realização de esforço excessivo ou estresse.

Com o passar do tempo, a angina também pode ocorrer em momentos de relaxamento e descanso.

A dor no peito é um dos principais sintomas da doença arterial coronariana.

Além do desconforto no peito, a dor pode começar a irradiar para outras partes do corpo, como o abdome, o pescoço, as costas e os braços. Essa propagação é mais comum em mulheres.

É importante ressaltar que os incômodos podem contar com uma série de variáveis, tanto em sua localização, como na intensidade, recorrência, tipo e duração. Por isso, é muito importante se atentar a eles, já que em alguns casos a tendência é que diminuam com o tempo.

Outros sintomas comuns da patologia são a falta de ar, fadiga, suor frio, tontura, náusea e inchaço nos pés.

Fatores de risco para o desenvolvimento

Apesar de em alguns casos a doença cardíaca coronária estar relacionada com o envelhecimento e consequente endurecimento das artérias, há alguns fatores que podem estar ligados ao desenvolvimento da patologia ou sua aceleração. Veja alguns deles abaixo:

Má alimentação

O consumo de alimentos gordurosos pode elevar os níveis de gordura no sangue e desencadear problemas coronários. O colesterol LDL alto por causar o acúmulo de gordura nas paredes das artérias, dificultando a passagem do sangue e impedindo a irrigação do músculo cardíaco. Por isso, é tão importante manter uma alimentação saudável e equilibrada.

Idade

Os homens com mais de 45 anos e as mulheres acima dos 55 anos estão mais propensos a desenvolver a doença arterial coronariana, sobretudo, se não realizarem os cuidados preventivos.

Estresse

A exposição ao estresse também pode ser um fator de risco para a patologia. Isso porque essas situações tendem a causar alterações hormonais que afetam o bom funcionamento do organismo e do coração.

O estresse é um fator de risco para o desenvolvimento da doença coronária.

Sedentarismo

As atividades físicas são fundamentais para o bom funcionamento cardíaco e contribuem para a produção de colesterol bom, o HDL, que diminui a quantidade de triglicérides no sangue. O sedentarismo ainda afeta o funcionamento do corpo como um todo, diminuindo a disposição e a qualidade do sono, além de enfraquecer o sistema imune.

Histórico familiar de doença cardíaca

A hereditariedade é também um fator de risco, devido à formação genética de deficiência na circulação sanguínea. Em casos de pacientes com pai e mãe com problemas cardíacos antes dos 55 e 65 anos, respectivamente, as chances de desenvolver a doença podem aumentar.

Consumo excessivo de álcool

A ingestão de bebidas alcoólicas de forma excessiva por um período prolongado pode provocar complicações cardíacas, entre elas a aterosclerose, a causa da doença cardíaca coronária.

Tabagismo

O tabagismo é outro fator que gera comprometimento das funções do coração a longo prazo. Um dos distúrbios que podem ser gerados pela dependência ao tabaco é a oxidação do colesterol, que acelera e agrava a formação de placas de gordura nas artérias.

Outras patologias

Algumas doenças também podem contribuir para o desenvolvimento da doença arterial coronariana, como a obesidade, a diabetes e a hipertensão arterial.

Diagnóstico

O diagnóstico da doença coronária é realizado pelo médico cardiologista. O profissional fará a avaliação clínica e do histórico do paciente para investigar se há ou não a ocorrência da patologia.

Para isso, o cardiologista pode solicitar exames para verificar o funcionamento do coração e o possível comprometimento das artérias, como eletrocardiogramas, angiografias, ultrassonografias intravasculares, ecocardiogramas e tomografias.

O médico cardiologista é o responsável pelo diagnóstico da patologia.

Possíveis tratamentos

As possibilidades de tratamento para a doença serão definidas pelo médico após o diagnóstico. De modo geral, elas têm como foco combater os depósitos de gordura na parede das artérias e melhorar o fluxo sanguíneo. São três as principais frentes de recursos terapêuticos. Confira:

Tratamento medicamentoso

O tratamento com medicamentos é geralmente indicado para os casos menos graves da doença coronária. Os remédios visam retardar a evolução da patologia e diminuir a possibilidade de insuficiência cardíaca. Alguns deles podem ter como função a dilatação das artérias e deixar o sangue menos coagulável.

Intervenções minimamente invasivas

Em alguns casos, os médicos cardiologistas podem recomendar a realização de cirurgias minimamente invasivas, como a angioplastia coronária com balão ou stent, que busca restaurar o fluxo sanguíneo.

Tratamento cirúrgico

Outra possibilidade de tratamento, principalmente para casos de doença coronária grave, é a cirurgia de revascularização do miocárdio, na qual são utilizados segmentos de artéria de outras partes do corpo para criar uma nova via de fluxo de sangue, diminuindo as chances de ocorrência de isquemias.

Formas de prevenção

A prevenção de doenças coronárias é feita com a manutenção de hábitos saudáveis. Parar de fumar, ingerir álcool de forma moderada, realizar atividades físicas, visitar o médico regularmente e se alimentar de forma de adequada são boas maneiras de evitar a patologia.

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