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Saúde

“O Brasil não deve baixar a guarda”, diz OMS sobre situação da Covid-19


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A segunda onda da Covid-19 vem assustando países da Europa que já tinham controlado o vírus. No Brasil, entretanto, a curva de óbitos e contágios vem caindo nas últimas semanas. “Estamos felizes que o número de casos vem baixando no Brasil, mas, ao mesmo tempo, não se deve abaixar a guarda”, afirmou o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, em entrevista coletiva na tarde desta sexta (23/10).

P U B L I C I D A D E

O diretor de emergências da entidade, Michael Ryan, explicou ainda que não é possível prever qual será o futuro da epidemia, mas que países como o Brasil devem tomar decisões baseadas na situação real de disseminação.

“Precisamos aprender lições. Alguns países abaixaram a curva, relaxaram, não continuaram com as medidas de controle e estão vendo os casos subirem. No Brasil, ainda é preciso abaixar a curva e ter certeza que, se uma segunda onda chegar, o sistema de saúde, a comunidade e o governo estarão em melhor situação do que quando o vírus chegou da primeira vez”, disse.

A imunologista responsável pela resposta da entidade à pandemia, Maria Van Kerkhove, afirma que vários países estão em uma situação perigosa e, mesmo aqueles que estão controlando a Covid-19, devem manter as medidas para evitar o contágio. “Queremos enfatizar: é preciso manter a transmissão baixa”, declarou.

Bolsonaro e a vacina chinesa

Os diretores foram questionados sobre a recusa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em adquirir imunizações chinesas contra o coronavírus. A resposta foi que cada governo é responsável por decidir qual vacina será utilizada para proteger a população.

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