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O Assunto #421: Bolsonaro contra-ataca


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Pressionado pelo Congresso, o Planalto teve que engolir a demissão do chanceler Ernesto Araújo. Em reação, num movimento surpreendente, Bolsonaro pediu ao general Fernando Azevedo e Silva o comando da pasta da Defesa e mexeu em mais peças no tabuleiro ministerial nesta segunda-feira – ao todo, foram seis trocas. Objetivo é ter mais controle sobre as Forças Armadas e agradar ao Centrão.

Acuado pelo desempenho desastroso na pandemia e, principalmente, por cobranças do Congresso, o presidente da República moveu, num único dia, seis peças no tabuleiro ministerial. Duas das trocas foram concessões aos parlamentares: a degola de Ernesto Araújo (Relações Exteriores) e a ida da deputada Flavia Arruda (PL-DF) para a Secretaria de Governo. Todas as outras atendem a um único propósito: “blindagem”, resume na conversa com Renata Lo Prete a jornalista Vera Magalhães (de O Globo, rádio CBN e TV Cultura). Neste episódio, Renata e Vera passam as mudanças em revista, com destaque para a demissão do general Fernando Azevedo e Silva da pasta da Defesa – e o que esperar agora dos comandantes das Forças Armadas. Saíram, enfatiza Vera, “ministros que não topam fazer tudo o que Bolsonaro pedir”, notadamente iniciativas que afrontem a Constituição. E entraram, além dos que topam, mais amigos da família – como o novo titular da Justiça, o delegado da PF Anderson Torres. A conversa inclui também análise da tentativa de deputados bolsonaristas de estimular insubordinação da PM da Bahia, a partir de incidente ocorrido no domingo.

P U B L I C I D A D E

 

G1

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