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Número de famílias que se declaram endividadas tem leve queda em MT no mês de fevereiro, mas inadimplência aumenta


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A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) aponta que o percentual de famílias que relataram estar endividadas apresentou leve queda em fevereiro em relação a janeiro, passando de 62,3% para 62,2%.

P U B L I C I D A D E

No entanto, a pesquisa divulgada pela Fecomércio-MT nesta terça-feira (3) destacou o aumento para os indicadores de inadimplência.

A proporção de famílias com dívidas ou contas em atraso aumentou de janeiro para fevereiro em dois pontos percentuais, de 26,3% para 28,3%, e se aproximou do valor atingido em fevereiro de 2019, quando registrava 29%.

São pouco mais de 55,7 mil famílias nesta condição dentre as que declararam estar endividadas, que totalizam, atualmente, 122.677 em Cuiabá.

Em relação às famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso e que, portanto, permaneceriam inadimplentes apresentou alta na comparação mensal, passando de 9,7% em janeiro para 10,8% em fevereiro, totalizando, também em valores absolutos, 21.251 famílias dentre as que estão com contas em atraso. Na comparação com fevereiro do ano passado, eram 34.921 nesta condição (17,9%).

Segundo a Fecomércio-MT, o nível de endividamento maior na comparação anual reflete uma perspectiva de aquecimento do consumo e que, portanto, não deve ser visto como negativo. Pois está associado a condições mais favoráveis de mercado, com a melhora do mercado de trabalho e a redução significativa das taxas de juros e, consequentemente, a queda do custo do crédito.

O uso do cartão de crédito, apesar da queda observada de 75% em janeiro para 71,3% em fevereiro, lidera como a principal forma de endividamento das famílias.

Os carnês aparecem em segundo, com 34,3% e, em terceiro, o financiamento de carro (7%). Ambos também apresentaram leve retração na comparação com o mês anterior.

Em relação ao tempo de comprometimento com dívidas, as famílias em Cuiabá passam, em média, 7,4 meses atreladas a elas. Esse tempo foi pouco maior do que o verificado no mês anterior, de 7,2 meses. Já sobre o mesmo período do ano passado, a pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) registrava, na época, 7,8 meses.

FONTE: G1
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