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Nova UPL vai focar em inovação


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Inovação, tanto de produtos quanto de processos, será um dos principais focos da nova empresa resultante da compra da Arysta pela UPL, destacou nesta terça (1/8), o CEO Global da UPL, Jai Shroff. Jai afirmou que “até então nós éramos uma empresa de inovação com foco em pós-patentes e, agora, a nova UPL será uma empresa de patentes e pós-patente”. O CEO Global da Arysta, Diego Casanello, disse que “somos duas empresas que vêm crescendo mais do que o mercado, vêm ouvindo o produtor e oferecendo soluções que atendam às necessidades dos mercados em que operamos”.

P U B L I C I D A D E

Enquanto aguardam a aprovação da operação pelos órgãos reguladores de vários países, inclusive do Conselho Administrativo de Direito Econômico (CADE) brasileiro, UPL e Arysta manterão operações totalmente separadas, conforme determina a legislação. Quando a união for efetivada, esperada para até o início de 2019, o portfólio combinado das empresas será complementar.

“Teremos uma carteira de produtos espetacular. Poderemos oferecer um pacote completo de soluções para os agricultores, além de continuar investindo em inovações”, afirmou Jai Shroff. O faturamento conjunto da Nova UPL será em torno de US$ 5 bilhões, o quinto do ranking global, “mas com portfolio para ser o primeiro”, disse Casanello. Atualmente, UPL e Arysta investem cada uma em torno de 4% das receitas em pesquisa e desenvolvimento. Mas, quando a fusão for feita, o investimento em inovação será mantido e terá efeito proporcional maior, pois as áreas de desenvolvimento também serão complementares.

A complementaridade entre as empresas também é geográfica. Há regiões – tanto no Brasil quanto no mundo – com maior atuação de uma ou outra. “Nosso maior mercado, com receita de US$ 1 bilhão, será o Brasil; o segundo, os Estados Unidos, seguido da Índia, França, México, Japão e África do Sul. Estaremos com forte presença em todos os continentes”, destacou o COO de Estratégia e Inovação da UPL, Carlos Pellicer.

Por todos os aspectos de atuações complementares – de produtos, geográfico e pesquisa – a junção das duas empresas é uma “combinação perfeita”, afirmou Pellicer. “É como quando você encontra seu par perfeito e se apaixona”. 

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