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Direto de Brasília

‘Não estou à venda’, disse Sérgio Moro em mensagem sobre STF


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O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro divulgou as conversas com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e com a deputada Carla Zambeli (PSL), na noite desta sexta-feira, no Jornal Nacional, da TV Globo. Nas mensagens, o ex-juiz federal apresentou provas de que a troca de comando da Polícia Federal era uma pressão do presidente para interferência em investigações.
Segundo a mensagem exibida no jornal, Bolsonaro compartilhou com ex-ministro o link “PF na cola de 10 a 12 deputados bolsonaristas” de O Antagonista e escreveu: “Mais um motivo para a troca”, em referência ao comando da PF.
Moro respondeu ao presidente que as investigações estavam com o ministro Alexandre de Moraes, no Supremo: “Diligências por ele (Moraes) determinadas, quebras por ele determinadas, buscas por ele determinadas”.
O JN ainda exibiu as mensagens de Moro com Zambelli. A parlamentar pedia que o ex-juiz federal aceitasse a mudança na Polícia Federal em troca da nomeação dele no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Me comprometo a fazer Bolsonaro aceitar a ideia”, disse Zambelli. E Moro respondeu:”Prezada, não estou à venda”.
Em pronunciamento oficial feito na tarde desta sexta-feira, o presidente comentou a saída de Sergio Moro do Ministério de Justiça e Segurança Pública – ocorrida após a decisão do presidente de exonerar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo.
Em seu discurso, Bolsonaro voltou a afirmar que Maurício Valeixo quis deixar seu cargo, e disse que sua exoneração já estava acordada com Moro – mas apenas em novembro, depois que o indicasse para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).
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